terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

domingo, 14 de fevereiro de 2010

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ela se foi


Assim como ela surgiu, agora foi embora. A vejo, já longe, sem dar um último adeus, sem um olhar pra trás... e isso me dói. Me dói por que ao deixá-la ir, algo em mim vai junto. Um vazio toma conta de mim... volto ao vazio.

Sei que ela sentirá minha falta, assim como eu sinto a dela. Mas já é tarde: uma decisão difícil foi tomada, agora minhas dúvidas foram por água abaixo. E o pior: não tenho forças para impedi-la. Estou paralisado pelo medo, pela falta de forças... mas por que?

Por que simplesmente não a tomo em meus braços? Por que simplesmente não digo que não posso viver mais sem ela? Por que não digo que minhas noites serão mais frias sem suas palavras em minha cabeça, ecoando como palavras em uma caverna... a caverna sou eu.

Mas é tarde. O futuro é incerto, talvez nossos caminhos se encontrem, já estejam até cruzados, e nem sabemos.

Mas já é tarde... será?