segunda-feira, 27 de maio de 2013

domingo, 26 de maio de 2013

Quincas Borba, Capítulo XLV


"E enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas, soluços e sarabandas, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida."

Trecho de Quincas Borba - Machado de Assis

terça-feira, 21 de maio de 2013

Kappa: o espírito dos rios e lagos

     Kappa (河童), Gataro (川太郎) ou ainda Kawako (川子) é o nome de um youkai (demônio, espírito ou monstro) aquático do folclore japonês. Ele pode ser tanto benéfico quanto maléfico e os japoneses acreditam que há algumas maneiras de se proteger contra um kappa maldoso.

     É um espírito anfíbio do folclore japonês. Quando plenamente desenvolvido, um kappa tem o tamanho de uma criança de dez anos e ele e hermafrodita. Sua pele é escamosa e verde-amarelada; tem cara de macaco, costas de tartaruga; as mãos e os pés têm membranas, para nadar mais facilmente. Talvez seu traço físico mais característico seja uma depressão em forma de pires no topo da cabeça, que deve sempre conter água, para que o kappa possa conservar seus poderes sobrenaturais e sua força extraordinária quando está em terra. 
     Os kappas vivem em rios, lagos e lagoas, mas nunca hesitam em subir a terra firme em busca de sua presa. Tradicionalmente os contos retratam-nos como mal-intencionados, puxar suas vítimas para o fundo dos rios e lagos e afogá-las. Seriam ávidos por sugar as entranhas de sua vítima e beber seu sangue. Diz-se que adoram especialmente o fígado humano. Mas também são representados como inteligentes e honrados.

     Diz-se que a humanidade aprendeu a arte de curar fratutas de ossos com um kappa, que ofereceu esse conhecimento em troca do seu braço amputado em uma de suas aventuras de pilhagem. Os braços e as pernas de um kappa, quando presos de novo ao corpo, ficam como novos em questão de dias.


     O melhor método para subjugar um kappa é cumprimentá-lo muitas vezes, curvando a cabeça, como fazem os japoneses. Como é uma cortesia fora do comum, o kappa vai sentir-se obrigado a curvar a cabeça, em resposta. Após vários cumprimentos com a cabeça, todo o líquido (que lhe dá poderes e força, fora da água) terá se derramado do topo de seu crânio e ele será forçado a voltar ao seu lar aquático. Outra estratégia para aplacar um kappa mal-intencionado é dar-lhe pepinos para comer, pois trata-se de seu alimento predileto.

     Diz-se que riscar o nome dos familiares na casca de pepinos e depois jogá-los dentro da água protege essas pessoa contra os kappas, que, ao aceitarem os pepinos para comer, ficam moralmente obrigados a não fazer mal a essas pessoas. Essa ligação lendária entre kappas e pepinos tornou-se um elemento tão arraigado na cultura japonesa que o sushi recheado com pepino é hoje é chamado de kappa maki.

Fonte: Wikipédia

domingo, 12 de maio de 2013

O poeta e o sofrimento


“O que pode um poeta sem o sofrimento? O poeta precisa de sofrimento tanto quanto de sua máquina de escrever.”

Charles Bukowski