terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Pigmalião e Galatéia
Pigmalião achou que as mulheres tinham tantos defeitos que resolveu abter-se de sexo e permanecer solteiro. Ele era um escultor, e, com grande talento, tinha feito uma estátua de marfim tão bela que a beleza de mulher alguma chegava aos seus pés.
Pigmalião admirava a sua própria obra, tanto que acabou se apaixonando pela estátua. Fazia carícias na estátua e dava-lhe os presentes que as jovens tanto gostavam de receber: pedras preciosas, pequenos pássaros e várias flores, Pôs-lhe vestidos no corpo, jóias nos dedos e um colar no pescoço.
O festival de Vênus, celebrado com grande pompa estava próximo. Quando Pigmalião já havia cumprido sua partenas solenidades, parou em frente ao altar e timidamente disse: "ó vós, deuses onipotentes, dai-me por esposa... minha donzela de marfim". Vênus, que estava presente no festival, ouvi-o e conhecia a intimidade de seus pensamentos; e como um sinal de seu favorecimento, fez com que a chama do altar subisse.
Quando Pigmalião voltou pra casa, encontou sua estátua deitada no sofá e deu-lhe um beijo na boca. Pareceu-lhe que estava quente; o marfim parecia macio e flexivel. Ficou ao mesmo tempo assombrado e alegre. Ela estava realmente viva! No final o adorador da deusa deu algumas palavras de agradecimento e beijou os lábios de sua amada, lábios estes, agora, tão reais quanto os dele.
OBS: Quem nunca criou para si alguma Galatéia?
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