quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Borges: 112° Aniversário

Se ainda fosse vivo, o escritor argentino Jorge Luis Borges estaria hoje completando 112 anos.

Borges foi escritor, ensaísta, poeta, crítico literário, tradutor... seus contos entraram para a história da literatura. Ele foi (e ainda é) um grande modelo seguido por diversos escritores - iniciantes ou não.

Particularmente posso dizer que gosto muito de suas histórias. Uma que me marcou muito (e a primeira que eu li) foi "O Imortal".

Segue abaixo uma pequena homenagem do Google ao autor:


sábado, 13 de agosto de 2011

Os Tolos Morrem Antes - Mario Puzo

Eu fico feliz quando leio, e gosto, de um livro "desconhecido" de um autor conhecido. Sabe, aqueles livros que os escritores escrevem mas não aparecem na lista de leitura recomendada nos catálogos? Pois é.

Quando conhecemos um novo autor, um que simplesmente nunca tinhamos ouvido falar, geralmente, a tendência é começar a ler os seus livros mais célebres. Por exemplo: Hemingway (O Velho e o Mar), Fitzgerald (o Grande Gatsby), Érico Veríssimo (O Tempo e o Vento), Saramago (Ensaio sobre a Cegueira), etc.

Mas eu leio, sempre que posso, os não tão conhecidos. É o caso de Os Tolos Morrem Antes, de Mario Puzo. Geralmente quem ouve falar nele lembra-se de imediato do seu famoso livro O Poderoso Chefão. Eu apesar de ter os dois, preferi começar lendo o primeiro. 

Eu comprei Os Tolos Morrem Antes numa livraria (um sebo, para ser mais exato) perto da minha faculdade, estava de promoção. Ao encontrá-lo, pensei: "Mario Puzo! Vou comprar!" Dito e feito. Isso foi há quase um mês, o livro é grande - mais de 500 páginas, mas eu simplesmente ADOREI.

A historia se passa em Las Vegas, nos grandiosos cassinos, depois em Los Angeles (Hollywood,) quando o personagem principal, John Merlyn, escritor em ascensão, tem um de seus livros adaptados para o cinema. O filme é um desastre, mas o que importa são as pessoas que ele encontra: Osano - escritor famoso; Janelle - sua única amante, etc. e seus diálogos sobre diversos assuntos: feminismo, liberdade (sexual, intelectual e social), riqueza ("enriquecer no escuro"), sexo e amor, traição, a morte, entre outros.

Apesar de não ser o ambiente principal, os cassinos sempre voltam a fazer companhia de Merlyn (seria um alter ego de Mario Puzo?), o que levou algumas das edições brasileiras a ter na capa um casal jogando em roletas, e alguns dados.

Em resumo: recomendo fortemente o livro. Principalmente para quem quer ler Mario Puzo sem querer ouvir falar em máfia.

Acima, segue a versão da capa do livro que eu li (editora Record). Ao lado, a versão mais facilmente encontrada por ai nos sebos (ed. Círculo do Livro).

OBS: Pessoalmente eu prefiro à de cima, se querem saber! Eu acho que a capa ao lado, definitivamente, não é capaz de descrever, por assim dizer, a coisa toda.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Italo Calvino e Borges

Foto rara - Momento de descontração dos dois escritores.

domingo, 7 de agosto de 2011

Match Point

Nada melhor que passar uma madrugada de sábado assistindo a um bom filme. Principalmente se esse for um dos filmes "Woodyanianos" que tanto gosto. Há os de comédia, romance... mas também há os trágicos, por assim dizer.

Esse é o caso de Match Point, um filme que retrata de forma magistral o lado negro da alma humana, dando ênfase à ambição e à luxúria de forma obsessiva. Há também temas como a casualidade da vida (o efeito da sorte sobre nós), a imprevisibilidade e tipos de amor... tudo isso de forma absolutamente contundente. 

Através dele, somos espectadores desse drama ao ver a condição humana ser retratada com uma frieza assustadora, sem nenhuma esperança de ordem moral - somos (ou podemos ser) piores do que imaginamos.

Ao assistir o filme não pude deixar de me lembrar de outro filme de Allen, Crimes e Pecados, onde o tema, embora tenha sido exposto de forma magistral, não se iguala ao Match Point, mais atual. Enquanto em um o assassinato é ocasionado "apenas" pelo medo de perder a família (devido a uma relação extraconjugal) no último temos além disso o temos fator econômico -  largar a mulher que o ama e uma situação de conforto e "futuro" por um caso com uma atriz (aspirante) desestruturada.

Se algum dia eu criar coragem e escrever meu livro (um romance) com certeza terei como fonte de inspiração o tema.

Assistam ao filme. Não há muito mais coisas a se dizer. O filme é bom, a trilha sonora é excelente, atores melhores não poderiam ter sido escolhidos. Veja aqui o Trailer.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011