Há algumas semanas atrás, eu estava lendo Dom Casmurro (que todos sabemos ser uma obra prima da literatura brasileira, do nosso grande escritor Machado de Assis) e em um capítulo, logo no início, ele fez uma referência a um certo Chianti.
O que seria isso? Eu que sou metido a "sabe-tudo" (só de fachada) e tenho uma certa curiosidade fui pesquisar. Para minha descoberta além de descobrir que Chianti é um vinho, também descobri um fato bastante interessante, eis que quero compartilhar com meus leitores (se é que tenho algum!).
Chianti é um vinho tinto italiano produzido na região da Toscana.
É um vinho tinto seco, com notas de fruta muito concentrada e é produzido com as uvas Sangiovese. O Chianti combina bem com comidas leves e seus sabores e aromas de violeta e cereja são impressionantes.
O Chianti não é exatamente um vinho de guarda mas pode manter suas características por longos anos desde que bem armazenado. Alguns deles são produzidos sob DOCG (Denominazione d'Origine Controlatta e Garantita).
Curiosidade
Há uma lenda interessante envolvendo os vinhos Chianti: Em meados do século XVII, as disputas políticas envolvendo as cidades de Siena e Firenze (Florença) quanto à extensão territorial de cada uma alcançaram também a denominação dos vinhos Chianti. A fim de resolver essa questão, foi proposta a realização de uma prova para a delimitação das fronteiras.
A prova, uma corrida, envolveria um cavaleiro de cada cidade que deveria sair em direção à outra assim que o galo cantasse na alvorada. A fronteira seria o ponto onde eles se encontrassem. Acertado isso, o povo de Siena elegeu um galo bonito, jovem, bem nutrido para cantar na alvorada enquanto que o povo de Firenze escolheu um galo negro, magro e mal alimentado. É claro que o galo de Firenze acordou mais cedo, pois tinha fome, e cantou antes do galo de Siena fazendo com o que o cavaleiro de Firenze tivesse boa vantagem. Essa vantagem fez com que os cavaleiros se encontrassem já bem perto de Siena e, como conseqüência, a cidade de Firenze conquistou um território maior que a vizinha.
Dizem que essa disputa também levou para Firenze a exclusividade do nome Chianti que é representada nas garrafas por um galo negro.
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