quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

LAS VEGAS - Mario Puzo

Se existe um bom livro a se recomendar às pessoas que gostam de jogar (e postar, é claro) esse livro é Las Vegas, de Mario Puzo.
Neste livro (o meu terceiro a ser lido do autor) Mario Puzo mostra (se é que havia alguma dúvida ainda) todo o seu amor pelo jogo, mais precisamente Vegas, um verdadeiro oásis artificial construído no meio do deserto de Nevada (EUA). Bastidores dos cassinos e hotéis; terminologia oficial (própria) dos diversos jogos e jargões usados por aqueles não-tão-oficiais; história dos jogos de azar; história de como e por que um cidade dos prazeres seria construída no meio de um deserto; os tipos de jogos e como ser e não ser enganado em cada um; curiosidades, etc. Tudo isso e muito mais!

Eu confesso que fiquei muito surpreso ao ler o livro. Adiei o máximo possível a leitura, não sei ainda por qual motivo (por procrastinação ou mero preconceito pelo tema, sabe-se lá), mas a verdade é que vale a pena lê-lo (e depois, daqui a alguns poucos anos, relê-lo). O livro é bem fino, cerca de 150 páginas, é quase um almanaque, por assim dizer. O tipo de livro para se ler em um final de semana.

Sei que hoje Las Vegas não é exatamente não retrata o livro (afinal, escrito há 40 anos) e que muita coisa deve ter mudado. Mas mesmo assim dá vontade de ir lá, ao menos para ver como é. Nunca fui viciado em jogos (exceto alguns de video game) e muito menos em apostar, isso sempre odiei., mas temo que uma cidade como aquela onde tudo "conspira" para que você jogue (e aposte) possa influenciar a cabeça de um turista recém chegado.

Não sou especialista, longe disso, mas estou convencido de que alguns livros realmente nos fazem lembrar do nosso passado. Faz tanto tempo que não jogo baralho que nem mesmo as regras da simples "batidinha" me fogem da cabeça - isso é triste. Na obra em que trabalho tem alguns operários que jogam na hora do almoço, todos apostando. Alguns mesmo já vieram me pedir dinheiro emprestado depois de perder todo o dinheiro que tinham para a semana, eu emprestei e... eles apostaram, e perderam, tudo. - constatei depois no livro que isso é a pior coisa a se fazer. Uma coisa é a pessoa perder tudo, outra bem diferente é além disso sair pedindo dinheiro emprestado para continuar jogando, esperando uma maré de sorte que talvez não venha.

Lembre-se que: "... em uma maré de sorte você dificilmente irá recuperar o que perdeu em uma maré de azar".

domingo, 11 de dezembro de 2011

Mundos no mundo


Achei legal... E lembrando que: SE um dia eu for preso quero levar para a minha cela todos os meus livros!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Posters de filmes - Falta de criatividade ou mera coincidência?

Foi-se o tempo em que um poster de cinema realmente atraía a atenção do público pela originalidade (ao menos a maioria do público, já que para alguns "não-cinéfilos" qualquer coisa serve). Eu mesmo não tinha parado pra pensar nisso, mas "viajando" ai pela internet eu descobri que existe uma semelhança (repetição) considerável nos modelos de posters (aqueles cartazes que ficam na frente dos cinemas). Trata-se de uma iconografia (palavrinha legan, hein?) nada nova - gasta, mas que fazem sucesso ao grande púlico. Gosto de filmes, de cinema e aprendi com um primo meu (há muito tempo) a prestar atenção nas trilhas sonoras. Mas a relação existente entre esses cartazes... nunca tinha prestado atenção... não até hoje!
 
Vejam os exemplos abaixo (separados por gêneros - ou tipos):








Que coisa, não?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Morre o escritor Érico Veríssimo - Há 36 anos

 
"No dia 28 de novembro de 1975, morria o escritor, professor e tradutor Érico Veríssimo, em Porto Alegre (RS). Considerado um dos escritores brasileiros mais populares do século XX, com obras traduzidas para mais de 15 idiomas, ele nasceu em Cruz Alta (RS), no dia 17 de dezembro de 1905. Quando faleceu, Érico Veríssimo deixou inacabada a segunda parte de seu livro de memórias “Solo de Clarineta”. Sua obra-prima, contudo, que lhe deixou famoso no Brasil e no exterior foi a trilogia “O tempo e o vento”. Dividida em “O Continente” (1949), “O Retrato” (1951) e “O Arquipélago” (1962), os romances contam a história do Rio Grande do Sul, de 1680 até o fim do Estado Novo em 1945, por meio das famílias Terra e Cambará. A obra virou novela, minissérie e filme. Seu primeiro grande sucesso foi “Olhai os lírios do campo”, lançado em 1938. O livro foi adaptado para o cinema, “Mirad los lirios” (1947), uma produção argentina.

Outra obra de grande sucesso foi “Incidente em Antares” (1971), que liderou a lista de livros nacionais mais vendidos durante semanas. Este foi precedido por “Senhor embaixador” (1965), que ganhou o Prêmio Jabuti, na categoria romance. Em 1973, publicou o primeiro volume de “Solo de Clarineta”, sua segunda e ampliada autobiografia. Contudo, quando estava escrevendo o segundo volume, Érico Veríssimo foi vítima de um enfarte.

Durante sua vida, Érico Veríssimo também escreveu contos, livros infanto-juvenis, ensaios e narrativas de viagens. Neste último gênero, publicou, por exemplo, “A volta do gato preto” (1946), sobre sua vida nos Estados Unidos. Entre suas traduções, ele transcreveu do inglês para o português vários livros, entre eles Contraponto (Point Counter Point), de Aldous Huxley (1934), e Ratos e homens (Of Mice and Men), de John Steinbeck (1940)."

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Kubrick e os bastidores


       Essa foto foi tirada durante as filmagens de "O Iluminado" (1980). Em primeiro plano temos Jack Nicholson, desfocado e em segundo plano um operador de câmera fazendo alguns ajustes (muito provavelmente durante uma pausa das filmagens.

       Kubrick, ao tirar essa foto ao lado da filha, estaria lembrando do início de sua carreira? Vale lembrar que o diretor começou como fotógrafo profissional.

domingo, 13 de novembro de 2011

Demasiada miséria


"[...] hay demasiada miseria, demasiada tragedia en el mundo, demasiada desesperación como para que nosotros estemos ocupados con nuestras pequeñas cosas."

Filme/Documentário José e Pilar

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

sábado, 15 de outubro de 2011

QUESTIONÁRIO LITERÁRIO

Enquanto vadiava pela internet acabei encontrando um quiz bastante interessante sobre literatura. O questionário constava de 30 perguntas sobre gostos literários. Resolvi fazer um (as 15 melhores pergutas) e postar no PSICODELICUS. Segue abaixo as minhas respostas:

1- UM LIVRO QUE TE SURPREENDEU?



2- UM LIVRO QUE TE FEZ CHORAR?


3- O MELHOR LIVRO QUE VOCÊ JÁ LEU?

Não me atrevo a nomear... gostei de tantos!

4- UM LIVRO QUE VOCÊ TENHA LIDO MAIS DE UMA VEZ
5- O 1° LIVRO QUE VOCÊ LEMBRA DE TER LIDO


6- UM LIVRO QUE VOCÊ ACHOU DIFÍCIL DE LER



7- UM LIVRO QUE TODOS DEVERIAM LER, AO MENOS UMA VEZ



8- UM LIVRO QUE VOCÊ NÃO TERMINOU DE LER


9- UM LIVRO QUE TE FAZ LEMBRAR ALGUÉM / ALGUMA COISA


10- QUAL LIVRO VOCÊ GOSTARIA DE VER EM FILME?


11- DOS LIVROS QUE VOCÊ JÁ LEU, QUAL O SEU PERSONAGEM FAVORITO?


12- CITE 5 LIVROS DA TUA PILHA DE "EU VOU LER"

1) Norwegian Wood - Haruki Murakami
2) Uma história da Leitura - Alberto Manguel
3) Cem anos de Solidão - Gabriel García Marquez
4) Por quem os Sinos Dobram - Ernest Hemingway
5) O Conde de Montecristo - Alexandre Dumas

13- UM LIVRO QUE GOSTARIA DE TER ESCRITO


14- UM LIVRO QUE GOSTARIA DE LER MAS NUNCA LEU?


15- RECOMENDE UM AUTOR PARA UM LEITOR INICIANTE

Ernest Hemingway
Bem... acho que é isso! Apesar de parecer simples, não foi tão fácil assim responder esse questionário. Talvez seja mais difícil ainda explicar as respostas.

sábado, 8 de outubro de 2011

Frase do dia - Umberto Eco


"Justificar tragédias como "vontade divina" tira da gente a responsabilidade por nossas escolhas."

Umberto Eco

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O Casal Hitchcock

O cineasta anglo-americano Alfred Hitchcock ficou conhecido por seus filmes de suspense. Sua esposa, Alma Hitchcock, foi sua companheira por toda a vida, tanto na pessoal como na profissional. Alma trabalhou com o marido em diversos filmes, sendo sua assistente, argumentista, montadora...

Apesar de seu casamento tido como "não-convencional" por alguns, o casal sempre foi muito ligado um ao outro.

Segue algumas fotos do casal em diversas épocas da vida de Hitchcock.









terça-feira, 4 de outubro de 2011

Os abismos que nos separam

"Estava claríssimo que as desigualdades se iriam intensificar, que um abismo nos ia separar. E não é só o abismo do ter: é, também, o abismo do saber. Porque o saber está a concentrar-se numa minoria escassíssima. Estamos a repetir, mutatis mutandis, o modelo da Idade Média, em que o saber disponível estava concentrado numa gruta de teólogos, uns poucos mais, o resto era uma massa ignorante."
 
JOSÉ SARAMAGO

sábado, 1 de outubro de 2011

After Dark - Murakami

Encontrei esse trailer caseiro de uma adaptação (mais caseira ainda, suponho) do livro "Após o Anoitecer" - Haruki Murakami.

Quem sabe futuramente não façam um filme? Porém eu duvido muito que supere a adaptação de Norwegian Wood.

domingo, 25 de setembro de 2011

Mizoguchi e os Contos da lua Vaga



Em Contos da lua vaga (ou simplesmente Ugetsu, como no título original ), do cineasta Mizoguchi,  encontramos um filme maravilhoso, lírico, quase poético, por assim dizer. A união do que eu mais gosto na cultura japonesa: história, lendas, costumes de um japão distante, tradicional e cada vez mais esquecido (me arrisco a dizer) pelos próprios japoneses, em troca da chamada cultura pop.

Através do encontro do real com o imaginário o Mizoguchi trata de temas como amor, ambição, honra, família e responsabilidade para com os que dependem de nós. Todos esses temas nos surgem através por meio de quatro personagens principais: o pobre e ganancioso oleiro Genjuro, que sonha em fazer  fortuna com seu pequeno negócio de cerâmicas e seu vizinho (supostamente seu cunhado) Tobei, um homem que sonha tornar-se samurai para poder sentir-se honrado e respeitável em sua vila.

A história se passa no século 16, durante uma guerra civil no Japão, e percebemos, ao correr do filme, o que cada um deles (e por que não dizer cada um de nós, seres humanos) são capazes de fazer para realizar seus / nossos sonhos. Os homens tolos e suas mulheres sofridas dessa história passam por diversas transformações (em sua maioria violentas) causadas pelo sobrenatural e o real.

 
Contos da lua Vaga é um filme, de certa forma, perturbador e belo. Mais belo do que perturbador. Ter um pouco de sensibilidade e assistir um filme como este pode muito bem nos fazer pensar em que caminho o nosso cinema está indo. Mais explosões, sexo, sangue e carros desgovernados do que uma beleza realmente natural, lírica (adoro esta palavra)... sensível!

Assistir um filme desses sem dúvida e como estar admirando uma verdadeira obra de arte, é como estar na presença da grandeza. Me faz sentir-me honrado e humilde.

sábado, 24 de setembro de 2011

As Ilhas da Corrente - Ernest Hemingway



Em As Ilhas da Corrente temos mais uma amostra do que foi o fenômeno Ernest Hemingway. O livro relata a história de Thomas Hudson e suas suas aventuras e experiências como pintor e em diversas atividades anti-submarinas (Segunda Guerra Mundial) no litoral de Cuba.

Solitário, Hudson perde sua família em um trágico acidente e reflete sobre o fim de seu relacionamento com sua ex-esposa - Tudo isso enquanto pinta, pesca e navega em suas missões. Thomas Hudson tem muito do próprio Hemingway - barbas brancas, preciador de bebidas, amante do mar e vivendo em um auto-exílio.

O livro é dividido em três partes: Bimini, Cuba e No mar

Na primeira parte, em Bimini, conhecemos alguns detalhes de sua rotina solitária como pintor. Recebe a visita dos filhos e de sua ex-mulher. Um fato interessante é que, apesar de ser uma pequena visita, Hudson não se envolve tanto com os filhos, pois sabe que logo eles irão embora e ele voltará a ficar só,  tendo que depois reacostumar-se com a solidão do lugar. Mas isso não o impede de aprender e ensinar muito a seus filhos. Nessa primeira parte temos, ainda, um longo duelo entre o homem (seu filho) com um peixe extraordinário - o que não nos deixa de relembrar outro sucesso do autor, o Velho e o Mar.

Já na segunda e terceira parte, Hudson está em Cuba, durante a Segunda Guerra. Mesmo lidando com suas tragédias pessoais, suas atividades secretas combatendo e perseguindo submarinos inimigos (alemães), ele segue sempre em frente, tendo em vista sempre o dever

"Meta isso na cachola. O filho, você perde. O amor, também. A honra, há muito tempo que se foi. O dever, você faz."


E como em toda obra verdadeiramente Hemingwayniana, temos ainda o uso de frases curtas, com impacto, sem exageros de descrições as vezes desnecessárias (apesar de os cenários serem dos mais paradisíacos).


Impossível não gostar. Eu pelo menos adorei - e recomendo!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A morte de um grande escritor


Há cerca de quarenta e um anos (Novembro de 1970) que o escritor japonês Yukio Mishima morreu. E pode-se afirmar que de todas as mortes de escritores ocorridas no século 20 a sua foi a mais impressionante: Mishima e quatro companheiros invadiram um quartel em Tóquio, fizeram de prisioneiro um alto comandante e  o líder, Yukio, fez um discurso patriótico aos soldados para persuadi-los a  restituírem o poder do imperador, reduzidos pela tropas americanas em ocupação. E disse que ia suicidar-se caso não fosse atendido. Porém, como era de se esperar, os militares não o levaram a sério: Mishima cometeu suicídio na frente de todos (o trdicional Hara Kiri - suicídio japonês na época dos samurais).


Na tradição japonesa o Hara Kiri, ou seppuku, é algo heróico - visto até com bons olhos por alguns. Trata-se do indivíduo corta o próprio abdômen com uma navalha (geralmente uma espada). Mas não é só isso, há todo um ritual: o tipo certo de roupa, um ou dois goles de saquê, dois poemas para se despedir da vida, etc.

Yukio mostrava uma verdadeira e doentia obsessão pela morte: praticava culturismo e era mestre na arte espadachim dos Samurai, como maneira de adiar a velhice. Gostava também de se auto-fotografar, simulando suicídio. Essas fotos eram tidas como treino para sua morte (à maneira samurai).


Quando o pai de Mishima percebeu que o filho iria ser realmente um escritor ordenou que o filho fosse o melhor. Com 24 anos, seu livro Confissões de uma Máscara foi um sucesso absoluto.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Frase do dia - Murakami

 
"Se apenas leres os livros que toda a gente lê, apenas podes pensar o mesmo que os outros estão a pensar."- Haruki Murakami

terça-feira, 13 de setembro de 2011

1001 Filmes pra ver antes de Morrer

Nesse fim de semana comprei, juntamente com uma dezena de outros livros, o famoso 1001 FILMES PARA VER ANTES DE MORRER - da coleção 1001 "alguma coisa". No caso dos "1001 Filmes", trata-se de uma árdua pesquisa feita por cerca de 50 críticos onde elegeram os 1001 melhores filmes. As obras são de mais de 30 países.

Na lista é possível encontrar filmes de todos os gêneros: comédia, romance, cult, terror, suspense, documentários, dramas, aventura, musical, ficção... enfim, filmes para todos os gostos.

Esse livro, elencado por ordem cronológica, pode e deve ser utilizado (sem dó nem piedade, por assim dizer) para dar uma boa noção sobre a história do cinema. Ou aprofundar seus conhecimentos sobre determinados filmes. Bem, pode então, na pior das hipóteses, servir apenas para saber se um filme é bom ou não, antes de assisti-lo. No meu caso, é um guia seguro (por assim dizer) do que eu devo assistir nas minhas noites livres.

Claro que não faltará pessoas, cinéfilos especializados, que certamente não concordarão com alguns títulos. Sem problema, afinal a lista não foi preenchida por mim nem por eles, mas por gente que, supostamente, também entende do assunto (não que eu entenda).

Ao conferir o índice, tive a surpresa de descobrir que dos 1001 eu só assisti 71 deles, o que seria um pouco mais de 7,1% da lista. Bem, isso significa que eu tenho uma árdua tarefa pela frente, caso eu queira assistir a todos, um dia. É claro que eu já assisti bem mais do que 71 filmes, mas certamente eles não estavam entre "os melhores". (admito que fiquei muito feliz em descobrir que na lista não constava nenhum "American Pie" ou "Velozes e furiosos" ou nenhum do gênero - vocês entendem que tipo de filme eu quero dizer!)

Aos cinéfilos de plantão, vai a sugestão de um site extremamente bom, que eu uso e abuso sempre que posso, é o Cinema Cultura - hoje site, depois que o falecido blog foi cruelmente (covardemente) assassinado por forças ainda desconhecidas. Aproveito a oportunidade para agradecer, do fundo do coração, pelos idealizadores do site. Sem eles certamente eu não teria conseguido atingir nem a margem dos 71 filmes.

domingo, 11 de setembro de 2011

The Falling Man - 11 de Setembro




Hoje fazem precisamente dez anos do atentado terrorista ao World Trade Center.  É totalmente desnecessário narrar o episódio: é do conhecimento de todos, além de já estar em todos os livros de história recentes.

Apesar de fazer tanto tempo (ou pouco, se levarmos em conta que foi um fato histórico), essa catástrofe ainda gera comentários: foi realmente o terrorista Osama Bin Laden o autor do ataque? Ou teria sido um ataque auto-infligido? - Justificando a ocupação militar norte-americana no oriente médio? A primeira hipótese é a mais aceita, em bora a segunda não seja totalmente descartada.

Aviões se chocando nos edifícios, nuvens de fumaça formando um verdadeiro "paredão" nos céus, pessoas gritando, gravações amadoras dos ataques, ambulâncias e carros de bombeiros em todas as direções, colapso estrutural das torres (uma após a outra)... tudo isso me vem em mente quando ouço falar no 11 DE SETEMBRO.

Mas, e quem lembra daquele anônimo, se jogando de uma das torres, em queda livre, tentando salvar-se das chamas, embora sabendo da morte certa ao cair? Certamente ele não foi o único - infelizmente houve um suicídio (pode-se dizer assim, embora talvez o contexto não o classifique assim) em massa naquele dia. Os corpos pareciam cair como chuva (talvez seja um exagero meu). Estima-se que mais de 200 pessoas teriam se matado (ou apenas caíram) naquele dia.

Mas aquele anônimo de quem eu falo, o conhecido "The Falling Man" (foto no topo dessa postagem, tirada por algum jornalista) é que não passou despercebido no meio de todos os que caiam. - Trágico: o homem mostra uma "serenidade" marcante e uma determinação quase anormal ao cair. Teria desmaiado? Teria, ao cair, tipo algum ataque cardíaco e chegado à óbito antes mesmo de colidir com o solo? Quem sabe...

Em 2009 foi criado um documentário chamado "9/11 - The Falling Man". No documentário, disponível para download na internet ou apenas para visualização no youtube, é retratado o lado mais "humano" das vítimas. Não posso falar muito já que ainda não assisti, mas li a respeito que no curta não há apelos a sensacionalismos baratos (tão comuns quando se trata do tema).


Eu me lembro que no dia do ataque (11 de setembro de 2001) eu estava ainda no colégio, saindo da aula. Quando cheguei em casa, todos os canais estavam mostrando o ocorrido. Todos em casa pareciam petrificados, mas eu como ainda era pequeno e não tinha muita "noção" do que estava acontecendo, achei tudo aquilo trágico, mas exagerado. Por que TODOS OS CANAIS estavam passando aquilo? E por que por tanto tempo? Fiquei chateado porque o meu programa havia sido cancelado, em virtude dos "n" plantões de reportagem, com as "últimas novidades".

E é isso. Presenciei um fato (pela mídia, não pessoalmente. Mas isso seria presenciar?) histórico. Não me sinto necessariamente orgulhoso, mas poderei dizer aos meus filhos: "eu me lembro quando aconteceu. Todos os canais de televisão..."

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O Intelectual e o artista

 
“As pessoas enganam-se sempre em duas coisas sobre mim: pensam que sou um intelectual (porque uso óculos) e que sou um artista (porque os meus filmes perdem sempre dinheiro).” - Woody Allen

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Lições de Negócios - O Poderoso Chefão

Encontrei esse pequeno resumo na internet de como se dar bem no mundo dos negócios - do ponto de vista da família Corleone. Achei fantástico!


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Borges: 112° Aniversário

Se ainda fosse vivo, o escritor argentino Jorge Luis Borges estaria hoje completando 112 anos.

Borges foi escritor, ensaísta, poeta, crítico literário, tradutor... seus contos entraram para a história da literatura. Ele foi (e ainda é) um grande modelo seguido por diversos escritores - iniciantes ou não.

Particularmente posso dizer que gosto muito de suas histórias. Uma que me marcou muito (e a primeira que eu li) foi "O Imortal".

Segue abaixo uma pequena homenagem do Google ao autor:


sábado, 13 de agosto de 2011

Os Tolos Morrem Antes - Mario Puzo

Eu fico feliz quando leio, e gosto, de um livro "desconhecido" de um autor conhecido. Sabe, aqueles livros que os escritores escrevem mas não aparecem na lista de leitura recomendada nos catálogos? Pois é.

Quando conhecemos um novo autor, um que simplesmente nunca tinhamos ouvido falar, geralmente, a tendência é começar a ler os seus livros mais célebres. Por exemplo: Hemingway (O Velho e o Mar), Fitzgerald (o Grande Gatsby), Érico Veríssimo (O Tempo e o Vento), Saramago (Ensaio sobre a Cegueira), etc.

Mas eu leio, sempre que posso, os não tão conhecidos. É o caso de Os Tolos Morrem Antes, de Mario Puzo. Geralmente quem ouve falar nele lembra-se de imediato do seu famoso livro O Poderoso Chefão. Eu apesar de ter os dois, preferi começar lendo o primeiro. 

Eu comprei Os Tolos Morrem Antes numa livraria (um sebo, para ser mais exato) perto da minha faculdade, estava de promoção. Ao encontrá-lo, pensei: "Mario Puzo! Vou comprar!" Dito e feito. Isso foi há quase um mês, o livro é grande - mais de 500 páginas, mas eu simplesmente ADOREI.

A historia se passa em Las Vegas, nos grandiosos cassinos, depois em Los Angeles (Hollywood,) quando o personagem principal, John Merlyn, escritor em ascensão, tem um de seus livros adaptados para o cinema. O filme é um desastre, mas o que importa são as pessoas que ele encontra: Osano - escritor famoso; Janelle - sua única amante, etc. e seus diálogos sobre diversos assuntos: feminismo, liberdade (sexual, intelectual e social), riqueza ("enriquecer no escuro"), sexo e amor, traição, a morte, entre outros.

Apesar de não ser o ambiente principal, os cassinos sempre voltam a fazer companhia de Merlyn (seria um alter ego de Mario Puzo?), o que levou algumas das edições brasileiras a ter na capa um casal jogando em roletas, e alguns dados.

Em resumo: recomendo fortemente o livro. Principalmente para quem quer ler Mario Puzo sem querer ouvir falar em máfia.

Acima, segue a versão da capa do livro que eu li (editora Record). Ao lado, a versão mais facilmente encontrada por ai nos sebos (ed. Círculo do Livro).

OBS: Pessoalmente eu prefiro à de cima, se querem saber! Eu acho que a capa ao lado, definitivamente, não é capaz de descrever, por assim dizer, a coisa toda.