sexta-feira, 7 de novembro de 2008

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Realidade?!


Não. Não é sonho... é difícil acreditar, mas é real!
Sei que é real pq posso te tocar, e quando o faço, sinto vc estremecer.
Sei que é real pq posso te beijar, e quando o faço, sinto teu calor.
Deus... como isso tudo é real!?
Mas e agora? Já que o sonho se materializou, o que faço?
Simples: Serei eu mesmo!
Te encontrei sendo eu mesmo e isso me faz bem. Muito bem!
Estar com você, agora, é a minha realidade.
Seja bem-vinda!!!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Duas Décadas


16.10.2008 - 16.10.1988 = 20
¬¬"

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Sinal de vida!

Sei que ultimamente não ando postando nada. Mas em compensação procuro sempre deixar algum vídeo, poesia ou alguma biografia para entreter os curiosos e dar aos leitores (decobri q tenho alguns!) a idéia de que este blog não está entregue as moscas.. e não está!

O problema é que meu computador quebrou! Assim quando eu escrevo é na casa de algum amigo, ou como agora: na hora do almoço aqui no trabalho!!!

Mas tenho escrito muita coisa... não tenho ficado parado não. Meu caderninho ta cheio, falta só passar para o computador!!

Antes q eu me esqueça, meu livro foi por água abaixo... junto com tudo q eu tinha no PC. Fotos, músicas, vídeos... TUDO!!!

Mas comecei outro projeto. Meu livro ficará para a próxima oportunidade!

Um abraço (a quem ler)!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

José Lins do Rego (1901-1957)

Nascido no Engenho Corredor, município paraibano de Pilar, filho de João do Rego Cavalcanti e de Amélia Lins Cavalcanti, fez as primeiras letras no Colégio de Itabaiana, no Instituto N. S. do Carmo e no Colégio Diocesano Pio X de João Pessoa. Depois estudou no Colégio Carneiro Leão e Osvaldo Cruz, em Recife. Desde esse tempo revelaram-se seus pendores literários. É de 1916, por exemplo, o primeiro contato com O Ateneu, de Raul Pompéia. Em 1918, aos dezessete anos portanto, José Lins travou conhecimento com Machado de Assis, através do Dom Casmurro. Desde a infância, já trazia consigo outras raízes, do sangue e da terra, que vinham de seus pais, passando de geração em geração por outros homens e mulheres sempre ligados ao mundo rural do Nordeste açucareiro, às senzalas e aos negros rebanhos humanos que a foi formando.

Após passar sua infância no interior e ver de perto os engenhos de açúcar perderem espaço para as usinas, provocando muitas transformações sociais e econômicas, foi para João Pessoa, onde fez o curso secundário e depois, para Recife, onde matriculou-se, em 1920, na faculdade de Direito.

Nesse período, além de colaborar periodicamente com o Jornal do Recife, fez amizade com Gilberto Freyre, que o influenciou e, em 1922, fundou o semanário Dom Casmurro.

Formou-se em 1923. Durante o curso, ampliou seus contatos com o meio literário pernambucano, tornando-se amigo de José Américo de Almeida, Osório Borba, Luís Delgado, Aníbal Fernandes, e outros. Gilberto Freyre, voltando em 1923 de uma longa temporada de estudos universitários nos Estados Unidos, marcou uma nova fase de influências no espírito de José Lins, através das idéias novas sobre a formação social brasileira.

Ingressou no Ministério Público como promotor em Manhuaçu, em 1925, onde entretanto não se demorou. Casado em 1924 com d. Filomena (Naná) Masa Lins do Rego, transferiu-se em 1926 para a capital de Alagoas, onde passou a exercer as funções de fiscal de bancos, até 1930, e fiscal de consumo, de 1931 a 1935. Em Maceió, tornou-se colaborador do Jornal de Alagoas e passou a fazer parte do grupo de Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda, Jorge de Lima, Valdemar Cavalcanti, Aloísio Branco, Carlos Paurílio e outros. Ali publicou o seu primeiro livro, Menino de engenho (1932), chave de uma obra que se revelou de importância fundamental na história do moderno romance brasileiro. Além das opiniões elogiosas da crítica, sobretudo de João Ribeiro, o livro mereceu o Prêmio da Fundação Graça Aranha. Em 1933, publicou Doidinho, o segundo livro do "Ciclo da Cana-de-Açúcar".

A criação literária de José Lins do Rego(aka: Zé do Rego), como ele próprio afirma, foi baseada, fundamentalmente, nas histórias de trancoso, contadas pela velha Totônia e pela leitura de Os doze pares da França, de Carlos Magno, que ele leu aos doze anos, ainda no internato de Itabaiana, tendo recebido, também, influências de Victor Hugo, Proust, Hardy, Stendhal e os que ele chamava de "os grandes russos da minha vida: Tolstói, Tchecov e Dostoievski". Entre os nacionais, ele cita Raul Pompéia, Machado de Assis, Gilberto Freyre e Olívio Montenegro.Participou do movimento regionalista de 33 organizado por Gilberto Freyre no Recife .

domingo, 3 de agosto de 2008

EU TE AMO... NÃO DIZ TUDO!



Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,

Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,

Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.

Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,

É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.

Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.

Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.

Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.

Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!

"Para conquistarmos algo na vida não é necessário, apenas, força ou talento; é preciso, acima de tudo, ter vivido um grande amor"


Arnaldo Jabor

Noite Estrelada - Van Gogh


A Noite Estrelada
é uma das mais conhecidas pinturas do artista holandês pós-impressionista Vincent van Gogh. Foi criada por Van Gogh aos 37 anos, enquanto esteve em um asilo em Saint-Rémy-de-Provence (1889-1890). A obra atualmente encontra-se na coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York.

Ao contrário de muitas outras de suas obras, A Noite Estrelada foi pintada de memória e não a partir da vista correspondente de uma paisagem, como de costume. Acredita-se que este é o motivo pelo qual ele causa um impacto ao espectador.

Durante sua estadia no asilo, van Gogh se dedicou a pintar sobre todas as paisagens da região de Provence. É nesse período que ele rompeu com o que se poderia chamar de uma fase impressionista, desenvolvendo um estilo muito particular, no qual prevalecem fortes cores primárias, tais como o amarelo, para as quais van Gogh atribui significados próprios.

A pintura foi a inspiração para a canção de Don McLean, Vincent, que é também conhecida como Starry, Starry Night ("Estrelada, Noite Estrelada").

sábado, 19 de julho de 2008

Luiza - Tom Jobim




Lua,
Espada nua
Boia no céu imensa e amarela
Tão redonda a lua
Como flutua
Vem navegando o azul do firmamento
E no silêncio lento
Um trovador, cheio de estrelas
Escuta agora a canção que eu fiz
Pra te esquecer Luiza
Eu sou apenas um pobre amador
Apaixonado
Um aprendiz do teu amor
Acorda amor
Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração

Vem cá, Luiza
Me dá tua mão
O teu desejo é sempre o meu desejo
Vem, me exorciza
Dá-me tua boca
E a rosa louca
Vem me dar um beijo
E um raio de sol
Nos teus cabelos
Como um brilhante que partindo a luz
Explode em sete cores
Revelando então os sete mil amores
Que eu guardei somente pra te dar Luiza
Luiza
Luiza

Composição: Antônio Carlos Jobim

terça-feira, 15 de julho de 2008

Eros e Psiquê


Seria impossível a linda história de Eros e Psiquê passar batida.

Num belo dia de outono na Grécia, as pessoas deixaram de prestar culto regular a deusa da divina beleza Afrodite. Abandonaram seu santuário para admirar a extraordinária formosura de uma simples mortal: Psiquê (alma). Menosprezada pelos homens, que preferiam homenagear uma beldade humana, Afrodite teve um acesso de raiva. E para vingar-se, pede a seu filho Eros (amor) que use suas flechas encantadas e faça Psiquê apaixonar-se pela criatura mais desprezível do mundo.

Eros parte para cumprir sua missão. Mas a beleza de Psiquê era tão grande, que ao vê-la, Eros distrai-se e fere-se com uma de suas próprias flechas. Vítima do encantamento em que enredava deuses e mortais, o deus feriu-se de amor. Apaixonado, nada disse à sua mãe; apenas limita-se a convencê-la de que finalmente estava livre da rival. Ao mesmo tempo que oculta seu sentimento, torna Psiquê inatingível aos mortais terrenos.

Embora todos os homens a admirem, nenhum por ela se apaixona, e apesar de infinitamente menos belas, suas irmãs logo se casam com reis. Psiquê, amada por Eros sem que o saiba, a ninguém ama. E porque é uma beleza humana cobiçada por um deus, permanece só. A solidão de Psiquê preocupou tanto seus pais, que foram então consultar o oráculo de Apolo, afim de buscar auxílio. Entretanto Eros já havia tornado Apolo seu aliado em sua conquista amorosa.

Assim para ajudar Eros, Apolo ordenou aos pais da princesa que a vestisse em trajes nupciais, que do alto de determinada colina uma serpente alada e medonha, mais forte que os próprios deuses, iria torná-la mulher. Embora a revelação do oráculo fosse terrível, o rei e a rainha nada mais poderiam fazer senão cumprir o que fora determinado.

Deixaram-na sozinha na colina, aguardando corajosamente seu triste destino. Mas a espera é tão longa que Psiquê logo adormece. E até ela chega a suave brisa de Zéfiro, que a transporta para uma planície coberta de flores. Perto correm as águas claras de um regato e mais adiante ergue-se um magnífico castelo. Ao despertar, Psiquê ouve uma voz que a convida a entrar no castelo, banhar-se e depois jantar.

No interior do castelo, não encontra ninguém, mas sente-se como se estivesse sendo observada. E no jantar doce música a envolve, mas continua só. No íntimo, porém, pressente que, à noite, chegará o esposo que lhe fora prometido, a terrível serpente alada.

Realmente, ao anoitecer, chega até ela Eros, protegido pela escuridão. Psiquê não pode ver-lhe o rosto; mas não sente medo, porque seu temor é banido pelas palavras apaixonadas e pelas ardentes carícias do deus.

Durante algum tempo Psiquê entregou-se ao amante velado e mesmo sem ver sua face , dedicava-lhe intenso amor. Numa de sua visitas noturnas, Eros lhe faz uma advertência: que se precavesse contra uma desgraça que lhe poderia advir por intermédio das irmãs, que pranteavam-na onde fora deixada e do mesmo modo acrescentou, para evitar a desgraça, não deveria ela jamais tentar ver o rosto do amado.

A princesa embora prometesse ambas as coisas, deixou-se arrastar pela tristeza e pela saudade. E tanto chorou e pediu, que Eros consentiu na visita das jovens. Todavia, esclareceu: reaproximando-se delas, Psiquê estava reatando laços terrenos e constituindo seu próprio sofrimento. Depois, mais uma vez, fê-la prometer o que era de tudo o mais importante: jamais tentaria ver-lhe o rosto.

No dia seguinte, Zéfiro levou as irmãs de Psiquê ao palácio. De início foram só as alegrias do reencontro. Às perguntas das jovens sobre o marido, porém, a princesa respondeu com evasivas. Aos poucos, o sentimento das irmãs em relação a Psiquê foi mudando. Antes choravam supondo-a infeliz; depois, partiram invejosas de sua felicidade. E resolveram vingar-se. Retornando ao castelo por permissão de Eros, dessa vez movidas pela inveja, elas ardilosamente fizeram com que a desconfiança surgisse no coração de Psiquê.

Percebendo por suas contradições que ela não sabia realmente quem era seu marido, como então poderia estar segura de que não era o monstro descrito pelo oráculo de Apolo? E, se era realmente belo o jovem, por que se ocultava nas sombras da noite? Invadida pela dúvida e temor, Psiquê acabou aceitando o conselho maldosamente planejado pelas irmãs: deveria preparar uma lâmpada e uma faca afiada: com a primeira, explicaram as moças, poderia ver o rosto do esposo; com a segunda, matá-lo se fosse o monstro.

À noite, retorna Eros, ardente e apaixonado como sempre. Enquanto se entrega ao amor, Psiquê esquece o próprio medo e a dúvida, mas depois, quando Eros adormece, a incerteza volta a invadir-lhe o coração. Silenciosa, apanha a lâmpada e ilumina o rosto do esposo. E detém-se deslumbrada: não é um monstro, pelo contrário, é o mais belo ser que jamais poderia ter existido. Arrependida e em êxtase, derruba sem querer uma gota do óleo quente da lâmpada no ombro do amado. Ele desperta, sobressaltado, e percebe o acontecido. Com profunda tristeza, Eros vai embora. E tentando alcançá-lo Psiquê apenas ouve-lhe ao longe na escuridão: "O amor não pode viver com desconfiança."

Eros volta para junto da mãe, pedindo-lhe que cure seu ferimento no ombro. Mas ao contar o que ocorreu, Afrodite percebe que foi enganada e passa a alimentar apenas um pensamento: encontrar a rival e vingar-se.

Abandonada e em desespero, Psiquê põe-se a percorrer o mundo em busca do amor perdido e de templo em templo pede ajuda dos deuses. Sem conseguir auxílio, Psiquê vai à presença da própria Afrodite, na esperança de encontrar com ela seu amado Eros. Mas junto à deusa, encontrou apenas zombaria, e a imposição de uma série de provas humilhantes.

A primeira tarefa consistia em separar, até a noite, imensa quantidade de grãos miúdos de diversas espécies. Parecia ser impossível cumpri-la no prazo estabelecido. Mas tão grande era o sofrimento de Psiquê, e tão angustiado seu pranto, que despertou a compaixão de formigas que passavam no local. Elas rapidamente separaram os grãos por espécies, juntando-os em vários montículos.

A primeira tarefa estava cumprida, o que deixou Afrodite ainda mais irritada. Ordenou-lhe que dormisse doravante no chão, alimentando-se apenas de alguns pães secos. Esperava assim acabar com a beleza que lhe arruinara os cultos.
A segunda tarefa veio no dia seguinte: deveria ir a um vale cortado por um regato e lá tosquiar os terríveis carneiros do sol que pastavam. A lã desses carneiros era de ouro, e um pouco dela a caprichosa Afrodite desejava para si. Quando já estava exausta de tanto andar e a ponto de suicidar-se, nesse instante de hesitação entre a procura e a morte, Psiquê ouviu uma voz vinda dos caniços à beira do regato: "Não era necessário enfrentar os terríveis carneiros para tentar tosquiá-los, disse a voz; bastava esperar que eles saíssem das touceiras de arbustos espinhosos, quando fossem beber água: nos espinhos ficariam presos alguns fios de lã que poderiam ser facilmente apanhados."

Não satisfeita por mais uma tarefa cumprida, Afrodite incumbiu-a de uma terceira tarefa e ainda mais complicada: teria de subir a cascata que provinha da nascente do rio Estige e trazer à deusa um frasco contendo um pouco daquela água escura. As pedras que davam acesso à cascata eram íngremes e escorregadias, e a queda da água era extremamente violenta. Impossível satisfazer a exigência de Afrodite. Só se pudesse voar Psiquê realizaria a tarefa. Estava já disposta a desistir, quando surgiu uma águia, que lhe tirou o frasco da mão, voou até a fonte e apanhou uma porção do líquido negro.

A água do Estige, porém, não saciou em Afrodite a sede de vingança. Psiquê deveria ainda executar uma Quarta e difícil tarefa: ir ao Hades, persuadir Perséfone a colocar numa caixa um pouco de sua beleza. Como pretexto, diria à rainha dos Infernos que Afrodite precisava dessa beleza para recuperar-se das longas vigílias à cabeceira do filho doente.

Psiquê partiu, procurando o caminho dos Infernos. Já havia andado muito e sentia-se perdida, quando uma torre , apiedada de sua aflição, ofereceu-se para ajudá-la. Minuciosamente descreveu-lhe todo o itinerário que levava ao reino de Perséfone, mas lhe fez um alerta: "você encontrará pessoas patéticas que lhe pedirão ajuda, e por três vezes terá que escurecer seu coração à compaixão, ignorar seus apelos e continuar. Se não o fizer, permanecerá para sempre no mundo das trevas.

Psiquê fez tudo o que lhe indicou a torre, e assim conseguiu chegar à presença de Perséfone. Solícita, a rainha dos mortos atendeu ao pedido da jovem e entregou-lhe a caixa solicitada por Afrodite.

Sendo instruída quanto ao caminho de volta, o retorno ficara mais fácil para Psiquê, mas estava longe ainda a hora de recuperar o amor. A próxima prova por que passaria Psiquê não lhe foi imposta pelo ciúme de Afrodite, mas por sua própria vaidade. Temendo que tantas atribulações a tivessem tornado feia, não queria perder o amor de Eros. A tentação foi grande. E Psiquê não resistiu: no meio do caminho, abriu a caixa. Para sua surpresa nada encontrou. Mas tamanho sono a tomou, que ali mesmo caiu, adormecida, como se estivesse banhada pela beleza da morte.

Enquanto dormia, Eros, curado de sua ferida, abandonava a mansão materna em busca da amada. Vagou por toda a parte, até que finalmente a encontrou deitada ao relento.

Aprisionou o sono que pesadamente lhe cerrava os olhos e recolocou-o na caixa. Em seguida despertou-a docilmente com a ponta de uma de suas flechas. Com grande meiguice chamou sua atenção pela curiosidade que a fizera abrir a caixa. Depois mandou-a entregar a encomenda a Afrodite, como se nada tivesse acontecido.

Terminadas as provações de Psiquê, que recuperara o amor. Para que nada mais acontecesse à amada, Eros dirigiu-se ao Olimpo para pedir a Zeus que o unisse em casamento à bela jovem. Mas para atendê-lo era necessário que a princesa recebesse o dom da imortalidade. Hermes foi buscar Psiquê e levou-a à presença dos deuses. O próprio Zeus deu-lhe de beber a ambrosia, que lhe conferiu a imortalidade. Depois declarou-a oficialmente esposa de Eros.
Impotente tornara-se o ciúme de Afrodite. Psiquê agora era imortal e estava unida para sempre a Eros. Nada mais podia separá-los. Dessa união nasceu Volúpia.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Provérbio Budista



Um dia, estando Buda rodeado de seus discípulos, se aproximou um brâmane desejoso de fazer algumas perguntas ao Mestre:
- Qual a espada mais cortante? Qual é a poção mais ativa? Qual é o fogo mais ardente? Qual é a noite mais sombria?

Buda, olhando para ele com olhos que resplandeciam uma sabedoria infinita, respondeu:
- A espada mais cortante é a palavra. O veneno mais mortal é a cobiça. O fogo mais ardente, a luxúria. A noite mais sombria, a ignorância.

domingo, 6 de julho de 2008

terça-feira, 1 de julho de 2008

CRÔNICA DO AMOR


"Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem,
caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes
teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão.
O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo,
por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem
e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério,
pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam,
pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante.
Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu,
você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia
e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal
e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.

Então?

Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado,
o beijo dela é mais viciante do que LSD,
você adora brigar com ela e ela adora implicar com você.

Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga,
ele veste o primeiro trapo que encontra no armário.
Ele não emplaca uma semana nos empregos,
está sempre duro, e é meio
galinha.
Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado
e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas.

Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim... você é inteligente.
Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Cohen
e do Robert Altman, mas sabe
que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido
num comercial de xampu e seu corpo
tem todas as curvas no lugar.
Independente, emprego fixo, bom saldo no banco.
Gosta de viajar, de música,
tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Como um currículo desse, criatura,
por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa...
Quem dera o amor
não fosse um sentimento, mas uma equação matemática:

EU LINDA + VOCÊ INTELIGENTE = DOIS APAIXONADOS

Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio
nem consulta ao SPC.
Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível,
honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas,
bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!
Pense nisso".

Arnado Jabor

domingo, 29 de junho de 2008

TOM JOBIM (1927-1994)

Nasceu no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, mudando-se logo com a família para Ipanema. A ausência do pai durante a infância e adolescência lhe impôs um contido ressentimento, desenvolvendo no maestro uma profunda relação com a tristeza e o romantismo melódico, transferido peculiarmente para as construções harmônicas e melódicas. Aprendeu a tocar violão e piano tendo aulas, entre outros, com o professor alemão Hans-Joachim Koellreutter, introdutor da técnica dodecafônica no Brasil.

Pensou em trabalhar como arquiteto e chegou a se empregar em um escritório, mas logo desistiu e resolveu ser pianista. Tocava em bares e boates em Copacabana, como no Beco das Garrafas no início dos anos 50, até que em 1952 foi contratado como arranjador pela gravadora Continental. Além dos arranjos, também tinha a função de transcrever para a pauta as melodias de compositores que não dominavam a escrita musical. Datam dessa época as primeiras composições.

Tom foi um dos destaques do Festival de Bossa Nova do Carnegie Hall, em Nova York em 1962. No ano seguinte compôs, com Vinícius, um dos maiores sucessos e possivelmente a canção brasileira mais executada no exterior: Garota de Ipanema.

Aprofundando seus estudos musicais, adquirindo influências de compositores eruditos, principalmente Villa-Lobos e Debussy, Tom Jobim prosseguiu gravando e compondo músicas vocais e instrumentais de rara inspiração, juntando harmonias do jazz (Stone Flower) e elementos tipicamente brasileiros, fruto de suas pesquisas sobre a cultura brasileira.

Inexplicavelmente, a genialidade de Tom Jobim continua sempre mais reconhecida nos palcos internacionais que entre os brasileiros, que estão em melhores condições de apreciar a beleza de suas canções, por exemplo no que se refere à concatenação melodia e letra. Como traduzir "Caingá candeia, é o Matita Pereira(...)" "Passarinho na mão, pedra de atiradeira(...)" da canção "Águas de Março"?

O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro foi renomeado Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim ', só por pressão junto ao Congresso Nacional de uma comissão de notáveis, formada por Chico Buarque, Oscar Niemeyer, João Ubaldo Ribeiro, Antônio Cândido, Antônio Houaiss e Edu Lobo, criada e pessoalmente coordenada pelo crítico Ricardo Cravo Albin.

sábado, 28 de junho de 2008

Gestação do meu primeiro Livro


Caros amigos,

É com um imenso orgulho que venho comunicá-los:

Hoje comecei a escrever meu primeiro livro! É uma grande empreitada, eu sei. Mas há tempos em que eu venho adiando está data. Acho que agora consigo!

Junto com a responsabilidade de escrever algo agradável e "não-enfadonho" vem o dever de escrever algo que agregue valor a quem leia. Falo também não apenas da responsabilidade de escrever mais um passatempo, mas sim, uma história com romance, comédia, cultura, reflexões... tudo isso dosado com leves pontadas de humor. Não será fácil prever o resultado de tal conúbio.

Não será tão fácil quanto eu possa imaginar. Só estou acostumado a escrever essas baboseiras de praxe nesse blog, algumas reflexões pessoais, duas poesias e algumas redações toscas (mero treino para o vestibular).

Mas existe algo que me conforta: Eu não pretendo escrever nenhuma grande obra da literatura brasileira. Existe um grande paradigma entre os escritores, pricipalmente entre os calouros: Todo mundo quer ser genial, inovador! Eu não.

O enredo será sobre um engenheiro bem sucedido, solteiro, que escolheu sua vida profissional à sua vida pessoal. No desenrolar da história ele conta como fez para chegar onde chegou e o que teria acontecido se tivesse mudado algumas de suas escolhas no passado. Ele possui uma vida intelectualmente ativa: é professor universitário, é um dos fundadores de um seleto grupo de leitura e artes (CALCE) e escreve artigos para uma conceituada revista erudita dentro da universidade.

Essa prévia eu só estou passando aos leitores do psicodelicus.

Aos que torcem por mim: Obrigado!
Aos que não vêem com bons olhos: Paciência!

sábado, 21 de junho de 2008

Mata Hari


Mata Hari, nome artístico de Margaretha Geertruida Zelle, (Leeuwarden, 7 de agosto de 1876 — Vincennes, 15 de outubro de 1917) foi uma dançarina exótica dos Países Baixos que foi acusada, condenada e executada por espionagem durante a Primeira Guerra Mundial.

Mata Hari era filha de um empresário com uma descendente de javaneses. No início do século XX, depois de uma tentativa fracassada de se tornar professora, um casamento igualmente fracassado e de ter dois filhos, ela se mudou para Paris. Ela posava como uma princesa javanesa e se tornou uma dançarina exótica. Seu pseudônimo Mata Hari quer dizer sol (mais literalmente "olho do dia") em malaio e língua indonésia. Ela também foi uma cortesã que teve casos amorosos com vários militares e políticos.

Durante a guerra, Mata Hari dormiu com inúmeros oficiais, tanto franceses quanto alemães e se tornou um peão da intriga internacional, apesar dos historiadores nunca terem esclarecido com exatidão se ela fora realmente uma espiã, e se sim, quais eram as suas atividades como tal. Em 1917 ela foi a julgamento na França acusada de atuar como espiã e também como agente dupla para a Alemanha e França. Foi considerada culpada e no dia 15 de outubro do mesmo ano fuzilada.

Existem numerosos rumores em torno de sua execução. Um dos mais fantasiosos diz que os soldados do pelotão de fuzilamento tiveram de ser vendados para não sucumbir a seu charme. Outra história cita que Mata Hari jogou um beijo aos seus executores antes que começassem a disparar. Uma terceira versão diz que ela não só jogou um beijo, mas também abriu a túnica que vestia e morreu expondo o corpo completamente nu.

Existe um último e mais complicado rumor (e ainda assim um dos mais persistentes). Mata Hari estaria estranhamente serena durante o fuzilamento. Teria aceitado uma dose de rum, mas se recusado a ser vendada ou amarrada a uma árvore. A explicação seria de que um jovem francês chamado Pierre de Morrisac pretendia enganar o pelotão de fuzilamento carregando suas armas com balas de festim. No entanto a armação falhou e as armas foram devidamente carregadas. Dificilmente essa história seria algo mais do que uma lenda, já que guarda uma semelhança suspeita com a popular ópera Tosca, criada por Puccini.

O filme de 1931, "Mata Hari", descreve seus últimos dias de vida. Greta Garbo interpretou o papel principal. Existe uma outra versão do filme Mata Hari de 1985 com a atriz holandesa Sylvia Kristel. Mata também é mencionada na comédia Casino Royale (1967), quando é dito que, ela e James Bond tiveram uma filha, chamada Mata Bond, e Mata Hari foi o grande amor da vida de James.


sexta-feira, 20 de junho de 2008

NINGUÉM NAMORA MAIS AS DEUSAS



Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo.

Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...

As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.

Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.

Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.

Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.

A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.

São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.

Não há mais o grande "conquistador"
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.

Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).

Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.

Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...

Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:

Façam-os sumirem da sua vida!!!

Arnaldo Jabor

domingo, 15 de junho de 2008

Chianti


Há algumas semanas atrás, eu estava lendo Dom Casmurro (que todos sabemos ser uma obra prima da literatura brasileira, do nosso grande escritor Machado de Assis) e em um capítulo, logo no início, ele fez uma referência a um certo Chianti.

O que seria isso? Eu que sou metido a "sabe-tudo" (só de fachada) e tenho uma certa curiosidade fui pesquisar. Para minha descoberta além de descobrir que Chianti é um vinho, também descobri um fato bastante interessante, eis que quero compartilhar com meus leitores (se é que tenho algum!).

Chianti é um vinho tinto italiano produzido na região da Toscana.

É um vinho tinto seco, com notas de fruta muito concentrada e é produzido com as uvas Sangiovese. O Chianti combina bem com comidas leves e seus sabores e aromas de violeta e cereja são impressionantes.

O Chianti não é exatamente um vinho de guarda mas pode manter suas características por longos anos desde que bem armazenado. Alguns deles são produzidos sob DOCG (Denominazione d'Origine Controlatta e Garantita).

Curiosidade
Há uma lenda interessante envolvendo os vinhos Chianti: Em meados do século XVII, as disputas políticas envolvendo as cidades de Siena e Firenze (Florença) quanto à extensão territorial de cada uma alcançaram também a denominação dos vinhos Chianti. A fim de resolver essa questão, foi proposta a realização de uma prova para a delimitação das fronteiras.

A prova, uma corrida, envolveria um cavaleiro de cada cidade que deveria sair em direção à outra assim que o galo cantasse na alvorada. A fronteira seria o ponto onde eles se encontrassem. Acertado isso, o povo de Siena elegeu um galo bonito, jovem, bem nutrido para cantar na alvorada enquanto que o povo de Firenze escolheu um galo negro, magro e mal alimentado. É claro que o galo de Firenze acordou mais cedo, pois tinha fome, e cantou antes do galo de Siena fazendo com o que o cavaleiro de Firenze tivesse boa vantagem. Essa vantagem fez com que os cavaleiros se encontrassem já bem perto de Siena e, como conseqüência, a cidade de Firenze conquistou um território maior que a vizinha.

Dizem que essa disputa também levou para Firenze a exclusividade do nome Chianti que é representada nas garrafas por um galo negro.

sábado, 14 de junho de 2008

Escalar ou Vetorial?


Alguém já parou para pensar no seu próprio crescimento? Acredito que todos, mas a questão é:

Alguém já parou pra pensar como se sabe se você está evoluindo ou retrocedendo? Existe algum meio de medir a velocidade dessa evolução (ou retrocesso)?

É interessante pensar nisso. Na Física do colégio aprendemos conceitos elementares e um deles é o de "Grandezas escalares e vetoriais". Pode-se definir, de uma maneira bem superficial, que uma grandeza vetorial é aquela que pode ser medida (Tempo, velocidade, temperatura, pressão,etc) e uma grandeza escalar é tudo o que não pode ser medido (amor, amizade, desejo, pensamentos, etc)

E o desenvolvimento pessoal? Como posso classificar? Oh eterna dicotomia...

Acho que, e creio que quem estiver lendo este texto irá concordar comigo, que trata-se mais de uma questão filosófica do que de Física. Há fatores que nos agregam valor e outros não. Mas estes mesmos fatores que nos agregam valor não necessariamente também irá agregar valor ao meu próximo.

Por exemplo: Ler Nietzsche pode agregar muito valor a um niilista, mas não a um menos escolado ou a um religioso fervoroso.

Outro exemplo: Sair aos finais de semana a noite para uma balada pode ser prejudicial a algum jovem desempregado que precisa estudar mais e criar mais algumas responsabilidades, mas por outro lado, pode ser bastante favorável a um jovem que "fobia social" ou sinta problemas em se relacionar com alguma pessoa.... deu para entender?

Mais um exemplo: Ter uma renda anual de R$ 10.000,00 reais para um pode ser uma dádiva mas para outros seria um abuso! ( tem tanta gente que ganha isso por mês..)

Tem gente que usa o fator financeiro como parâmetro de crescimento. Pode ser um meio mas não o único.

Eu, como técnico em edificações, teoricamente deveria me importar mais com as grandezas vetorias (perda de carga em uma tubulação, coeficientes de ditalatação, áreas e volumes, sobrecarga em estruturas...) mas antes de ser um técnico eu sou um homem. Homem sujeito a emoções, dúvidas e ambições... Um técnico dependente das grandezas escalares!

Quem dera se houvesse uma tabela com pontos para nos mostrar nosso desenvolvimento. Uma tabela do tipo cartesiano: "Deixe-me ver, deixe-me ver... tenho 19 anos (no eixo X) e tenho um curso técnico (eixo Y) então... é estou atendendo as expectativas" Seria como no meu trabalho, eu sei que um pedreiro deve assentar X m² de revestimento cerâmico por dia, se ele atender esse parâmetro ele está sendo produtivo, caso contrário ele está atrapalhando o cronograma da obra.

Mas não existe um tabela para nos mostar se estamos indo bem ou não. E se houvese, ou ela deveria ser constantemente atualizada ou deveria haver muitas (ou tantas quanto forem os tipos de pessoas) para se adequar a cada um!

domingo, 8 de junho de 2008

As três peneiras


Um rapaz procurou Sócrates e lhe disse que precisava contar algo sobre alguém.

Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:

O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?

Três peneiras?

Sim. A primeira é a verdade. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer por aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade. Deve então passar pela segunda peneira: a Bondade. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade. É coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a Necessidade . Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?

E arremata Sócrates:

Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.

sábado, 31 de maio de 2008

Mito da caverna - Nossos dias...

O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.

Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.

Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.

Os prisioneiros julgam que essas sombras eram a realidade.

Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.

Agora reflita comigo:

-O que é a caverna?
-Que são as sombras?
-Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna?
-O que é a luz exterior do sol?
-O que é o mundo exterior?
-O que é a visão do mundo real iluminado?

VOCÊ JÁ CONSEGUIU SE LIBERTAR DE SUA CAVERNA?

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Guardador de rebanhos


Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.

Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.

Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto.
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,

Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.

Fernando Pessoa

domingo, 25 de maio de 2008

Me promete?


J-Você promete que nunca vai me deixar?
T-Prometo del. Eu prometo!

Faça-se a história!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

To bem na fita?



"Nada que o Jardel diz é por acaso..."

"Você deveria fazer psicologia"

"Quando você está bêbado fica tão legal"

"Olha só como ele é inteligente"

"Égua, tu é um véi todinho"

"Quando imita o Hannibal eu fico com medo"

"Você para pensar em coisas que a maioria das pessoas nem ligam"

"Jardel e suas teorias psicodélicas..."

"Eu acho que tu tem fobia social"

"Você entra na minha mente muito facilmente"

"Tu tem problema de audição?"

"Você é tão novo. Mas tem a mentalidade de uma pessoa mais velha"

"Aaah.. isso o Jardel sabe, pergunta pra ele que ele te explica bem direitinho"

Isso são algumas coisas que já ouvi direta ou indiretamente sobre mim. Eu num sei se devo levar algumas delas como elogios... na verdade, eu considero tudo ai acima como elogio (exceto ser chamado de velho e surdo).

Eu apenas cresço conforme as lições que aprendo. Não é assim que as coisas devem acontecer? A vida é nossa melhor professora.

domingo, 18 de maio de 2008

Ponto final





Eu deixarei que morra em mim
o desejo de amar seus olhos
que são doces...
porque nada te poderei dar
senão a mágoa de me veres exausto...
no entanto a tua presença
é qualquer coisa,
como a luz e a vida...
e eu sinto que em meu gesto
existe o teu gesto...
e em minha voz, a tua voz...
não te quero ter,
pois em meu ser tudo
estaria terminado...
quero só que surjas em mim
como a fé nos desesperados...
para que eu possa levar uma gota de
orvalho nesta terra amaldiçoada...
que ficou em minha carne
como uma nódoa do passado...
eu deixarei...
tu irás...
e encostarás tua face em outra face...
teus dedos enlaçarão outros dedos
e tu desabrocharás para a madrugada...
mas tu não saberás
que quem te colheu fui eu...
porque eu fui
o grande íntimo da noite...
porque eu encostei
minha face na face da noite
e ouvi a tua fala amorosa...
porque os meus dedos
enlaçaram os dedos da névoa
suspensos no espaço...
e eu trouxe até mim
a misteriosa essência
do teu abandono desordenado.

Autor desconhecido

domingo, 11 de maio de 2008

Slipping into the Dark Side



Meu primeiro video aqui no blog...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Pesadelo


Você já teve medo de dormir e encontrar-se em um pesadelo? Creio que sim. Mas no meu caso tenho medo de acordar e ter certeza de que me encontro em um. Mas um dia eu acordo... ou volto a dormir...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Novo rumo


Sou capaz de mudar, mudaria quantas vezes mais possíveis.

É sempre dessa forma quando sofremos por algo, mudamos e com a nossa mudança tudo se transforma. Trata-se de renascer. Renascer mais forte. Renascer das cinzas, como a fênix.

O que mais me importo agora é saber dosar essa mudança e não me perder em outros caminhos.

Não desejo pessoas, por mais que minha carência atinja um nível alto, eu não sinto mais tanta vontade de expulsar minha dor nos braços de outrem...

Não mais...

Me tornei aliado (não escravo) de minhas escolhas. Algumas delas me traram algumas conseqüências mas por outro lado me trarão alívio. Criamos nosso próprio destino, sempre disse isso. Procuro não mais depender de ninguém. E pouco a pouco estou conseguindo isso. O lado ruim disso é ter que me afastar um pouco de algumas pessoas. Pessoas queridas.

Mas por que se afastar? Por que isso? Pra que isso?

A resposta é simples: Pra não depender tanto delas!

A Vida de Kaiba



O nome de Kaiba, Seto, é a fonética japonesa para Seth, um dos deuses egípcios. Kaiba é a reencarnação do Alto Sacerdote Seto, o possuidor da Vara do Milênio, primo do Faraó Atem. No passado, ele teve um sentimento muito forte por Kisara, aquela que possuía o kaa do Dragão Branco de Olhos Azuis. Ele participa da batalha final contra o Rei dos Ladrões Bakura e Zorc Necrophades.

Histórico

Kaiba é o maior acionista e Presidente de sua própria empresa multinacional, Corporação Kaiba. Arrogante e egocêntrico, Kaiba pretende tornar-se o maior duelista do mundo; para isso, ele precisa derrotar Yugi que, para sua humilhação, o derrota freqüentemente.

Uma das principais características de Kaiba é absolutamente desacreditar nos poderes mágicos geralmente usados na série; ele se convence de que são apenas truques e ilusões. Isso é muito mais exagerado na versão americana do anime. Ele também tem um certo desprezo pelos amigos de Yugi; refere-se a eles como dweeb patrol e geek squad.

Na primeira série do anime, exibida somente no Japão, Kaiba tem cabelo verde, enquanto que no mangá, nos filmes e na segunda série, ele tem cabelo castanho.

Na versão original japonesa, ele refere-se a Katsuya Jônouchi (Joey Wheeler) como bonkotsu (medíocre), make inu (patético, perdedor) e zako (fraco). Esses termos foram excluídos no anime americano.

Muito jovens, Kaiba e seu irmão Mokuba eram órfãos (ninguém sabe seus sobrenomes verdadeiros). A mãe deles morreu ao dar Mokuba à luz e o pai morreu num acidente quando Seto tinha dez anos. Seus parentes tomaram sua herança e os deixaram num orfanato. Quando o antigo presidente da KaibaCorp, Gozaburo Kaiba, foi ao orfanato, Kaiba viu a chance de desafiá-lo para um jogo de xadrez no qual, se ele perdesse, teria de adotar Seto e Mokuba. Isso aconteceu em datas diferentes nas versões: no mangá e no Japão, foi quando Seto tinha dez anos. No anime americano, foi quando ele tinha doze anos.

Seto venceu estudando os métodos de xadrez de Gozaburo (trapaceando no mangá). Mas Gozaburo fez com que Kaiba estudasse todos os tipos de ciências e economia e mandou-o multiplicar uma certa quantia de dólares em um dia. Quando Kaiba decuplicou a quantia, Gozaburo deu-o de presente 2% de ações da KaibaCorp. Porém, anos depois, Kaiba compra 49% de ações, ficando com 51%, tomando a presidência da empresa. Gozaburo, desesperado, cometeu suicídio. Isso aconteceu seis meses antes do duelo entre Kaiba e Solomon Muto (Sugoroku Muto) pelo Dragão Branco de Olhos Azuis.

domingo, 27 de abril de 2008

Um anjo que cai


Quando fiquei sem lembrancinha naquela festa de aniversário e vi as demais crianças com as suas, inclusive meus dois irmãos pequenos, pus-me a chorar. Quis pegar a lembrancinha do meu irmão bebê, mas minha madrasta não me permitiu e ainda foi ríspida comigo. Me revoltei. Recorri ao meu pai: bati os pés no chão e exigi que ele me desse a lembrancinha do neném. Quando pensei que meu pai faria minha vontade, ele brigou comigo e ainda me deu uma bofetada. As pessoas focaram olhando. Ele me largou e me ameaçou: quando chegar em casa, você vai ver...

Fiquei o resto da festa amuada e com saudades de minha mãe. Tinha certeza de que, se ela estivesse ali, daria um jeito de me arrumar uma lembrancinha. Aliás, só pensava em voltar para a casa de minha mãe.

No caminho de casa, ainda muito zangada, afirmei, repetidas vezes, que não queria voltar pra casa deles e sim para a de minha mãe. E já dentro do carro acabei batendo no meu outro irmão, pois ele exibia os seus bombons e brinquedos e não me dava nenhum. Foi quando minha madrasta me puxou pelos cabelos e me bateu na cara. Doeu muito e senti o sangue escorrer. Gritei pelo socorro de meu pai, mas, para meu espanto, ele ordenou que a mulher me batesse mais, alegando que eu era malcriada e merecia uma surra.

Tentei gritar, mas não pude, pois a madrasta possessa me batia e me apertava o pescoço com tanta força e eu perdi a voz e não pude mais respirar. Foi um sufoco... uma agonia... De repente, tudo se acalmou e o pesadelo passou. Parecia que eu estava em um sono profundo. Mas, de alguma forma, percebia o que acontecia. A mulher, que há pouco me espremia o pescoço, pareceu desesperada. Meu pai parou o carro e foi ver o que acontecera no banco de trás. Quando me viu ficou apavorado também. Botou as mãos na cabeça e parecia esbravejar com a madrasta. Confesso que achei bom percebê-los assim. E só pensei em contar tudo pra mamãe...

Depois, quando me dei conta de novo, ela, a madrasta, limpava meu rosto com uma fralda e meu pai me carregava nos braços. Colocou-me na cama e ambos começaram a cerrar a rede de naylon da janela. Em seguida, me pai me ergueu novamnete e, com cuidado, me passou pelo buraco da rede. Será que ele queria que eu voasse?! Mas, caí... e não lembro de mais nada.

Crônica de Simone Pessoa, no jornal O Povo do dia 27/04/08

sábado, 26 de abril de 2008

Opção


Como pode as pessoas serem tão complicadas? Por que não aproveitamos os momentos que temos com aquelas pessoas que realmente nos tratam com importância, ao invés de esperar daquelas que nos tratam como uma opção? (ou assim demonstram).

Antes, tentei me acostumar a não esperar muito das pessoas, a não esperar aquela promessa, aquela ligação, aquela visita, agora o que faço é ficar imaginando aquela promessa, aquela ligação, aquela visita. Maldito segredo e sua lei da atração.

Mas sabe qual é o "lado bom" disso tudo?

É que você não sofre por aqueles que você tratou como opção, mesmo sabendo que eles lhe trataram como importância, você ainda continua sofrendo por aqueles que lhe tratam como opção, pois a esperança é a ultima que morre. O último presente na caixa de pandora.

Essas coisas são tediosas, cansam a beleza de qualquer um. Ficar vivendo por aquilo que não da retorno é a mesma coisa que viver por algo que não existe, como o papai Noel. Mas claro que já houve aquele tempo que acreditamos nesse retorno, só que a realidade é tão ampla e seus momentos nada pacatos que nos dão uma visão terrível e cruel das pessoas.

Vivemos em função de nossas escolhas. Isso é fato. O negócio agora é tentar escolher uma outra vida e ver no que é que dá.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Mesmas mudanças


Um drinque à noite. Só eu e meu computador. Nada de pensamentos contraditórios. Busco minha realidade vivendo em sonhos. Mudanças são sempre necessárias.

As coisas estão voltando conforme o previsto inicialmente. Imprevistos surgiram e foram superados.

As coisas ficam mais fáceis de acontecer quando você está ciente do que está fazendo. Os sonhos devem ser uma orientação não um rumo a ser seguido piamente.

Caminhos surgem. Uma bifurcação me apareceu há alguns meses. Aparentemente escolhi o caminho errado e agora estou voltando para o outro caminho e tentando recuperar o tempo perdido. Pena que nem tudo pode ser recuperado.

Coisas que no passado estavam ao nosso alcance agora parecem tão distante.

Só damos valor àquilo que perdemos, no entanto para podermos afiormar isso é necessário ter o que perder. E eu acho que nunca tive.

Apaixono-me por algumas músicas românticas não pela profundidade da letra, mas sim pela melodia. Sou obcecado por sons. Valorizo a música clássica e a ópera por isso.

“Amamos mais o desejo do que o objeto desejado”.

Tão bom fechar os olhos e sentir a música entrando em cada célula do meu corpo. Sentir a vibração entrando por seus ouvidos e te levando a outros lugares.

Estou numa história que não vivi. Tenho a oportunidade de criar situações magníficas. Estar ao lado de pessoas queridas. Pessoas que eu abriria mão de minha felicidade (como já abri mão algumas vezes). Mas nesse caso, pensando bem a respeito, não se trata de sacrifício. A questão ai é outra. Uma bem menos romântica e platônica.

Não falo de sacrifício, mas sim de idiotice.

Exatamente isso. IDIOTICE. Primeiro porque mesmo sem esse meu “sacrifício” as coisas aconteceriam do mesmo jeito. E segundo porque tais pessoas não fariam o mesmo por mim. Sei que não, pois já tiveram uma oportunidade de demonstrar tal prova de amor/fidelidade a mim e não o fizeram.

Mas nem tudo é ruim. Aprendi a dar mais valor a mim (um pouquinho mais a cada porrada que levo).

Acho que devo investir num futuro que me dê algum retorno tangível. Do jeito que as coisas andam não estou satisfeito. Para falar a verdade eu estava. Mas para alguns isso não era satisfação, e sim ilusão. Não estava me iludindo. Eu tinha me adaptado a viver COM E SEM ELA. Mas agora que não fui entendido tenho que me conformar apenas com o SEM ELA.

É tão mais fácil ser egoísta. Tão melhor pensar no que é melhor pra você. Isso parece tão óbvio. Talvez isso pareça obsurdo para alguns. E, sinceramente, digo para esses que não concordem comigo que não sejam hipócritas. Exatamente isso. HIPOCRISIA.

Quem seria o idiota que abriria mão de sua felicidade sem esperar nada em troca? Eu mesmo sempre esperei algo: reconhecimento. Mas acho que eu nunca o receba. E nem quero mais, para falar a verdade. Não preciso mais.

Queria ser tão mais independente. Falo tanto financeiramente como emocionalmente. Eu quero não depender de ninguém. Dependência é ruim. É sinal de fraqueza. Significa que você precisa de alguma coisa (ou no meu caso, alguém) para se sentir bem. Busco o meu bem estar.

Já escrevi várias vezes sobre carpe diem e aproveitar as coisas da vida. Tenho que me adaptar a tantas coisas que nem sei mais de nada!

Quem dera se EU fosse quem ditasse as regras. Se os outros é que tivessem que se adaptar aos meus desejos. Esse dia chegará. E farei de tudo para que chegue logo. Cansei de correr sempre atrás dos outros... é um pouco bom mas... é desgastante!

Provavelmente vou sofrer muito. Matarei uma parte de mim que guardei com todo zelo, uma lembrança do passado. Mas talvez seja disso que eu precise. Um beliscão pra me acordar de um sono profundo...

Por que não só amizade?

terça-feira, 22 de abril de 2008

Flying Dutchman (Holandês Voador)



Holandês Voador é um lendário navio-fantasma holandês que vagará pelos mares até o fim dos tempos. Em antigos documentos, pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdã em 1680 e foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança. Como o capitão insistiu em dobrar o cabo, foi condenado a vagar para sempre pelos mares, atraindo outros navios e, por fim, causando sua destruição. Vários relatos sobre o tal navio foram considerados miragens, embora haja uma grande variedade de detalhes descritos pelas testemunhas. No entanto não é o primeiro mito destas águas, depois do Adamastor descrito por Camões nos Lusíadas.

Existem histórias que citam o capitão de um navio que, ao atravessar uma tempestade, foi visitado por Nossa Senhora, que atendia às preces dos marinheiros desesperados. Culpando-a pelo infortúnio, atacou a imagem (ou amaldiçoou-a), atraindo para si a maldição de continuar vagando pelos sete mares até o fim dos tempos.

Durante a segunda guerra mundial, o contra-almirante nazista Karl Donitz, oficial de alto escalão do exército alemão, reportou a Hitler que uma das suas tripulações mais rebeldes comunicou que não iria participar de uma viagem a Suez, pois havia visto o Holandês Voador. No ano de 1939, 100 nadadores que descansavam na Baía Falsa, na África do Sul, avistaram o Holandês Voador.

O futuro rei da Inglaterra Jorge V e sua tripulação de 12 homens em seu navio, o HMS Inconstant, avistaram o navio-fantasma no dia 11 de Julho de 1881 quando navegavam em torno da Austrália. A lenda diz que o capitão Cornelius Vanderdecken foi amaldiçoado e condenado a vagar pelos mares para sempre.

A lenda da embarcação-fantasma Holandês Voador é muito antiga e possui diversas versões. A mais corrente é do século XVII e narra que o capitão do navio se chamava Bernard Fokke, o qual, em certa ocasião, teria insistido, a despeito dos protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito de Magalhães, na região do Cabo Horn, que vem a ser o ponto extremo sul do continente americano. Ora, a região, desde sua primeira travessia, realizada pela navegador português Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável e sua geleiras, os quais tornam a navegação no local extremamente perigosa. Ainda assim, Fokke conduziu seu navio pelo estreito, com suas funestas conseqüências, das quais ele teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com o Diabo, em uma aposta em um jogo de dados que o capitão venceu, utilizando dados viciados. Desde então, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar perpetuamente e causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem.

Essa lenda também serviu de inspiração para o compositor alemão Richard Wagner, ao criar a ópera de mesmo nome.

Davy Jones


O Davy Jones, também chamado David Jones, segundo lenda popular de marinheiros, era um demônio do mar ou, para algumas pessoas, um deus que atormentava marinheiros até a morte, atraia tempestades para navios despreparados, confundia capitães e pilotos para os fazer errar a rota de seus navios e bater em rochedos, recifes, bancos-de-areia ou entrar em correntes marítimas perigosas, além de engajavar marinheiros num estado tal lamentável para a sua tripulação.

A lenda diz ainda que Davy Jones era o capitão de um navio-fantasma chamado Flying Dutchman (Holandês Voador), que era tripulado por espíritos marinhos ou por marinheiros que tinham vendido suas almas à Davy Jones em troca de um serviço ou de suas vidas.

O demônio do mar ainda era capaz de convocar e controlar o monstro-marinho Kraken, para que seguisse seus funestos propósitos.

Outra lenda diz que Davy Jones era na verdade apenas um marinheiro, que, apaixonado pela deusa Calypso, aceitou sua proposta de imortalidade, arrancando seu coração e o colocando em um baú, que enterrou em uma ilha longínqua e desabitada, para que nunca fosse encontrado e, desde então, ele vagaria pelo mar coletando almas perdidas e as levando ao Além. Davy Jones, porém, foi traído por Calypso, tornando-se amargurado, despejando seu ódio pelos mares, matando e tentando marinheiros a se juntarem a sua tripulação. O ódio de Davy Jones, decorrente de seu amor, modificou-lhe a aparência, transformando-o no demônio que é.

Se um homem encontrar o coração de Davy Jones, que ainda bate, terá a vida do demônio em suas mãos, e por conseqüência, este fará qualquer coisa ao portador do órgão.

Em algumas regiões dos trópicos, é considerado como o deus que é contra o amor, pois Jones fará com que as pessoas não sofram mais com ele. É também o deus em que, segundo últimos relatos de pessoas dos trópicos, os piratas do século XXI temem mais.

Equivale ao satanás em terras equatoriais.

PS: Certamente para aqueles que lêem meu blog devem ter notado que já postei sobre Davy Jones. E é verdade, porém eu escrevi sobre Davy e sobre o Holandês
Voador em um dia só. Achei melhor separar os dois.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

BBB (Pão e Circo)


Sinceramente detesto BIG BROTHER BRASIL e sempre me perguntei o que leva milhares de espectadores em todo país a acompanhar a rotina cretina de um bando de manés pela TV, mesmo tendo como alternativa tantos livros para ler, filmes para assistir e discos para ouvir...

O pior é que a febre dos reality shows chegou até minha casa, invadiu a privacidade do meu lar, onde meus pais ficam fascinados assistindo o "emocionante" dia-a-dia daquele punhado de idiotas semi-analfabetos banbans, cidas, Dhominis, siris e os cambaus... que não fazem outra coisa além de falar bobagem e se queimar ao vivo incentivar a falsidade, a promiscuidade sem falar dos 0,30 centavos que milhões de brasileiros pagam em ligações...

Em cada paredão o publico vota para eliminar um desocupado...

Como funciona o ESQUEMA:29.000.000 (milhões) de ligações do povo brasileiro votando em algum candidato para ser eliminado. (Em cada "paredão")

Vamos colocar o preço da ligação a R$ 0,30 (trinta centavos) e só. Então, teremos... R$ 8.700.000,00. Isso mesmo! Oito milhões e tecentos mil reais, que o povo brasileiro gastou ( e gasta ), em cada paredão!

Suponhamos que a Rede Globo tenha feito um contrato “50% por 50%”, ou melhor,”meio a meio” com uma operadora de telefonia, ou seja, ela embolsou R$ 4.350.000,00.

Repito:
Somente em um único paredão!

Alguém poderia ficar indignado com a Rede Globo e a operadora de telefonia ao saber que as classes menos letradas e abastadas da sociedade, que ganham mal e trabalham o ano inteiro, ajudam a pagar o prêmio do vencedor e, claro, as contas dessas empresas.

Mas o "x" da questão, caro leitor(a), não é esse. É saber que paga-se para obter um entretenimento vazio, que em nada colabora para a formação e o conhecimento de quem dela desfruta. Mostra só a ignorância da população, além da falta de cultura e até vocabulário básico dos participantes e, consequentemente, daqueles que só bebem nessa fonte.

Certa está a Rede Globo.

O programa BBB dura cerca de 3 (três) meses, ou seja, o “sábio público” tem ainda várias chances de gastar quanto dinheiro quiser com as votações.
Aliás, algo muito natural, para quem gasta mais de R$ 8.000.000,00, repito, *** OITO MILHÕES DE REAIS *** numa só noite! Coisa de país rico como o nosso, claro!

E ainda tem uns "globocólatras" que dizem:" Meu Deus! R$ 1.000.000,00! Só a Globo mesmo pra dar um prêmio desses..." Mas eu me pergunto: O que é um milhão de reais (somente no final do programa!) se comparado com os 4,35 milhões de reais que a emissora global arrecada (em cada paredão!)? Hehehe... hehehe... da vontade de rir.

Heheeh... heheheheheheehhe...

Pra mim além de um negócio extremamente lucrativo (e olha que eu só falei do dinheiro arrecado com ligações. Sem contar com merchandising, que geralmente sempre tem, principalmente em cada "prova do líder" onde geralmente a audiência é maior), o BBB é também um jogo político.

Pra vocês que lêem o meu blog, e possuem um mínimo de cultura (pra não falar somente em algum conhecimento em história) certamente devem se lembrar da política do "pão e circo".

Para aqueles que não estão bem lembrados, pão e circo ficou conhecido como uma estratégia romana para desviar a atenção da população de suas reais necessidades usando diversão e lazer (como por exemplo os gladiadores). Além disso, quando os gladiadores batalhavam o derrotado ficava a mercê do adversário, que só o matava com a aprovação do imperador e este com a aprovação da população. Mas veja uma coisa. Naquele tempo, o imperador era o cara. Na prática ele não precisava da autorização de ninguém para mandar matar ou não alguém. Ele pedia a opininão do povo para transmitir a idéia de que o povo era quem mandava. A idéia de que o povo tinha voz e era ouvido.

Pois bem. É isso que o BBB (e a Globo) fazem. Desviam a atenção dos brasileiros de suas necessidades (saúde, educação, segurança, moradia...). Sem falar da atenção desviada dos problemas políticos (crises, corrupção e todos os mensalões ae pelo Brasil...).

Só me lembrei do Pedro Bial falando no dia da final ( PS: Eu só estava assistindo pq tava um show da Pitty, e eu dou o maior valor):
-"Pois bem... o Brasil inteiro está assistindo. Foram X milhões de votos (0,3. X milhões de reais) e o povo quis.. o povo decidiu. Foi o povo quem escolheu o vencedor e foi o ...."

Cara... Pão e Circo. Ainda dizendo isso ele tenta (e consegue) passar a idéia de que povo sente importante por particiapar daquela merda. E o legal que depois eles dizem: "Eeeebbaaaa... o fulando de tal ganhou !!!! Eu votei nele!!!!"

¬¬

Façam-me o favor. Mas anotem o que eu digo: Ai vem o BBB9.

Mas pra falar a verdade o BBB não tem somente coisa ruim. O melhor é quando acaba. Ai aparece as beldades nuas (xD)

Nhec nhec nhec...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Tão... sei lá!


Acho que não precisa dizer muita coisa...

domingo, 13 de abril de 2008

Chapeuzinho Vermelho - A História Hoje!


Bem... eu não estou nos meus melhores dias. Poderia até escrever alguma coisa melancólica e niilista. Mas pelo contrário, vou colocar um pouco de humor nesse blog. Deliciem-se com uma historinha da chapeuzinho:

Como seria a história da Chapeuzinho Vermelho nas manchetes das principais revistas e jornais do Brasil hoje:


JORNAL NACIONAL
(Willian Bonner): "Boa noite. Uma menina de 7 anos foi devorada por um lobo na noite
de ontem".
(Fátima Bernardes): "... mas graças à atuação de um caçador não houve uma tragédia".

FANTÁSTICO
(Glória Maria): "... que gracinha, gente, vocês não vão acreditar, mas essa menina
linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo...?."

BRASIL URGENTE
(José Luis Datena): "... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades ? Cadê
as autoridades ?! A menina ia para a casa da avózinha a pé e sozinha! Não tem
transporte público ? Não tem segurança! Onde estava o secretário de segurança e os
engenheiros da CET ? E foi devorada viva..... Sim VIVA!!! Um lobo, um lobo safado,
calhorda. Põe na tela ESSE ANIMAL!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo
mau. Daqui a pouco eu volto nesse caso.

PROGRAMA DA UNIVERSAL
(Pastor) " Isso é encosto! Agora meu irmãos vamos todos juntos levantar as mãos e
dizer :
SAI CHAPEUZINHO VERMELHO, SAI DESSE CORPO QUE NÃO TE PERTENCE.

SUPERPOP:
Chapeuzinho é convidada para desfilar no programa só de lingerie vermelha. (Luciana
Gimenez) - " Nossa, que corpo , hein garota? Muita bonita mesmo, até eu no lugar do
Lobo não iria deixar escapar essa menina!! "

BIG BROTHER(Pedro Bial) " Fala meu Lobo, Quem você vai eliminar hoje?"
(Lobo) " Hoje eu vou eliminar a Chapeuzinho Vermelho, porque ela tá de complô com o
Lenhador, que eu acho ao meu ver, que estão ao nível de me eliminar e isso não está fazendo bem para o Ambiente da casa"

DOMINGO LEGAL
(Gugu) “ Meeeu Deus, que horrível! Veja com exclusividade aqui essa terrível história. O Brasil está chocado. É terrível, cenas chocantes...”

DOMINGÃO DO FAUSTÃO
(Faustão) “ O loco meu, com exclusividade aqui hoje o Caçador. E então meu, como foi essa história? O Brasil quer saber...”
(Caçador) “ Bem eu ia passand...”
(Faustão) “ O louco meu, olha ai!”
(Caçador) “Bem, como eu ia dizend...”
(Faustão) “Muuito bem meu, veja só isso! O cara saiu de sua casa pra ir à padaria, e deixou a sogra em casa, aquela mocréia, e se deparou com um lobo! Mas como você conseguiu escapar?”
(Caçador) “Eu não disse isso, mas eu conseguir esc...”
(Faustão) “Tá vendo ai meu amigo, isso é que pode acontecer com você quando você for tomar uma com seus amigos, difícil é explicar isso pra patroa”
(Caçador) “Bem, realmente não é alg...”
(Faustão) “Muito bem, tivemos ai o incrível depoimento do Caçador que não só matou o lobo, mas levou a Chapeuzinho Vermelho e sua vovozinha pra casa dele, difícil está sendo pra ele agüentar a velha”.

O APRENDIZ
(Roberto Justus) " Chapeuzinho , o que você foi fazer na casa da vóvozinha?"
(Chapeuzinho) " Fui levar uns doces para ela"
(Justus) " De graça ?, mas você não tinha um Planejamento para isso ? Achou que era
o marketing mais correto? Qual seria o retorno ? Que tipo de postura teve seu líder
? Que providências você tomaria ?

VEJA
Fulano de Tal, 23, o lenhador que retirou Chapeuzinho Vermelho da barriga do lobo
tem sido considerado um herói na região. " O lobo estava dormindo, acho que não foi
tão perigoso assim", admite ele.'

CLÁUDIA
" Como chegar na casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho."

NOVA:
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama."

MARIE-CLAIRE
" Na cama com um lobo e minha avó", relato de quem passou por essa experiência."

JORNAL DO BRASIL:
" Floresta: Garota é atacada por lobo".
Na matéria, a gente não fica sabendo onde, nem quando, nem mais detalhes.

O GLOBO
" Retirada Viva da Barriga de um Lobo".
Na matéria terá até mapa da região. O salvamento é mais importante que o ataque.

FOLHA DE SÃO PAULO
Legenda da foto: "Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador". Na
matéria, teremos um box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos
e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo
lenhador.

O ESTADO DE S.PAULO
" Lobo que devorou Chapeuzinho seria afiliado ao PT."

JORNAL DIÁRIO GAÚCHO:
" Sangue e tragédia no barraco da vovó."

PLAYBOY
(ensaio fotográfico com Chapeuzinho no mesmo mês do escândalo) "Veja o que só o
lobo viu."

SEXY
(ensaio fotográfico com Chapeuzinho um ano depois do escândalo) "Essa garota matou
a fome do lobo !!!"

CARAS (ensaio fotográfico idem) "Na banheira de hidromassagem na cabana da avozinha, em
Campos do Jordão, Chapeuzinho vermelho (18) reflete sobre os acontecimentos: 'até
ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida, hoje sou outra pessoa',
admite.

ISTO É
" Gravações revelam que lobo foi assessor de José Dirceu."

CAPRICHO
" Esse Lobo é um Gato!"

G MAGAZINE
(ensaio fotográfico com lenhador) "Lenhador mata o lobo e mostra o pau".

GIL GOMES
Esta meninaaaa.....Esta pooobre meninaaa...Estava caminhando sozinha a casa da
vovozinha...Quando. de repente.....De repenteee...Um looobooo...um grande loboo
apareceu, e ele a devorou, sim ele devorou a menininha, a pobreee da menininhaaa.

E é isso!

Loucos


Nós não podemos falar nada sobre nós e a nossa época, sem começarmos por definir a loucura.

Como é que se explica que nós sejamos seres dotados de razão, enquanto a nossa sociedade é tão ligada à loucura?

Como as pessoas que tem toda a sua razão podem agir como se estivessem loucas e acreditar nas idéias loucas que a sociedade lhe impõe?

Nós podemos encontrar uma resposta com aqueles que perderam a razão.

O que é que os deixou loucos?

As pessoas ficam assim quando não chegam a criar uma relação funcional e prática com a sociedade ou com a realidade.

O que eles fazem?

Eles criam uma sociedade que é uma realidade para eles.

Eles ficam loucos para não perder a sua razão.

A sua loucura é a explicação que eles dão para a loucura que eles encontram no mundo.

Não há mal algum em ser louco. Pense nisso...

terça-feira, 8 de abril de 2008

La Vita Nuova


H: Signora Pazzi, percebi que se interessou pelo libreto. Tenho algo que talvez lhe desperte interesse, aqui está

A: Meu Deus! O primeiro soneto de Dante de La Vita Nuova !

H: Hum hum... é lindo...

A: "Amor me pareceu alegre, enquanto segurava
Meu coração nas mãos, e nos braços
Minha dama dormia, envolta num véu..."

H: "... Ele a despertou então e, trêmula e obediente,
Ela comeu o coração ardente;
Chorando, eu o vi partir para longe."

A: Dr. Fell... acredita que um homem pode ficar totalmente obcecado por uma mulher a partir de um único encontro?

H: Poderia ele sentir por ela uma fome aguda e nutrir-se apenas de sua visão? Creio que sim. E poderia ela olhar através das grades de seu dilema e sofrer por ele?