sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Poseidon, o Deus Grego das Águas



Sonhei que estava no mar...
E revoltas eram suas ondas,
A invadir e devastar as serenas praias,
E tudo mais que no caminho estava!

E do mar, vi emergir das profundezas,
Em seus cavalos marinhos, o deus Poseidon
Acompanhado das ninfas e tritões.

E grande era sua ira contra o ser humano,
Clamando vingança por tamanha poluição,
Do homem exigindo a conscientização
Dos males causados ao seu reino e criações,
À grande fonte de vida e de inspiração
De poemas, lendas e canções!

Sonhei que estava no mar...
E vi a meiga esposa Anfitrite,
A fúria desse grande deus abrandar...

E vi sua face em amor se transformar...
Pai generoso, bondoso e protetor
Dos navegantes, das pescas e embarcações!

E vi as espumas e ondas de seu azulado mar
Cortejar e beijar a branca e macia areia
Sob o brilho e reflexo da lua cheia!

E Poseidon agora tranqüilo e soberano,
Percorrer os jardins de algas e banco de corais,
Com os golfinhos, baleias e sereias a brincar
E romântico, à sua amada Anfitrite ofertar
Uma linda estrela do mar!

Autoria: Vera Lúcia Ferraresi Rossi

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Os poderosos e os oprimidos

"Quem abaixa a cabeça para os poderosos, mostra a bunda para os oprimidos".


Millôr Fernandes.



sábado, 21 de julho de 2012

domingo, 8 de julho de 2012

Subjetivismo

Galeria de vistas de Roma antiga, - Giovanni Paolo Pannini

"A beleza não é uma qualidade das próprias coisas; existe apenas no espírito que as contempla e cada um percebe a Beleza diversa. Pode até acontecer de uma pessoa encontrar deformidade onde uma outra vê apenas beleza; e cada um deveria se satisfazer com seu sentimento sem pretender regular o dos outros.

Procurar estabelecer um beleza real, ou uma deformidade real, é uma busca tão infrutífera como procurar estabelecer o que é realmente doce ou amargo.(...), e tem razao o provérbio que diz que gosto não se discute.

É muito natural e até mesmo necessário estender este axioma ao gosto mental, além do gosto corpóreo; assim o senso comum, que tão frequentemente diverge da filosofia, sobretudo da filosofia cética, ao menos num caso concorda com ela ao proferir idêntica decisão."

Ensaios morais, políticos e literários - David Hume

sexta-feira, 6 de julho de 2012

domingo, 1 de julho de 2012

10 Curiosidades Literárias


1 – Lord Byron tinha um pé torto, mas ninguém sabe dizer qual é. Sua mãe dizia que era o direito, assim como os seus editores, que tinham as botas dele para provar. Mas o fabricante dos seus aparelhos ortopédicos dizia que era o esquerdo. Edward Trelawny, amigo de Byron, espiou as pernas dele depois de morto e disse que nao era nenhum dos dois, opinião compartilhada por um médico que examinou as botas dele 100 anos depois e concluiu que ele sofria na verdade de um distúrbio cerebral chamado diplegia espástica.

2 – J.K Roling começou a escrever seu primeiro livro Harry Potter e a Pedra Filosofal, em guardanapos em um bar que freqüentava, e ao terminar o livro ficou com uma terrível dúvida: escolher se comprava leite para sua filha ou mandava seu livro pra editora, hoje ela é mais rica que a rainha!

3 – Honoré de Balzac ingeria cerca de 50 xícaras de café por dia. Ele tinha predileção pelo café turco, preto e forte. Quando não conseguia tomar café, ele mesmo moia os grãos e os comia puros. Imaginem só se ele tivesse conhecido a Coca-Cola…

4 – O mestre do terror Edgar Allan Poe frequentou um internato na Inglaterra que ficava ao lado de um cemitério. As aulas de matemática ocorriam em meio aos túmulos, com os alunos tendo que calcular as idades dos mortos pelas datas marcadas nas lápides. E as aulas de ginástica consistiam em abrir as covas em que seriam enterrados os mortos da cidade. Depois disso, fica fácil entender porque Poe se tornou um dos escritores de terror mais conceituados de todos os tempos.

5 – Charles Dickens era adepto do mesmerismo. Hipnotizava pessoas em festas só por diversão e ajudava amigos a superar pequenas enfermidades. Também era um adepto da interpretação dos sonhos. Pena que ele nasceu antes de Freud inventar a psicanálise, senão o mundo poderia ter ganho um psicólogo mas possivelmente teria perdido Oliver Twist. A palavra inglesa boredom apareceu impressa pela primeira vez em A Casa sombria.A expressão em inglês "What the dickens?"; já era usada antes de Charles Dickens ter nascido, e é uma corrupção da expressão "What the devil?" ("mas que diabo?…").

6 – Leon Tolstói, o autor de “Guerra e Paz”, afirmava que tinha aprendido a falar esperanto em “três ou quatro horas” e passou a defender o idioma universal com unhas e dentes. Além de sua fama como escritor, Tolstoi ficou famoso por tornar-se, na velhice, um pacifista, cujos textos e ideias batiam de frente com as igrejas e governos, pregando uma vida simples e em proximidade à natureza. Morreu aos 82 anos, de pneumonia, durante uma fuga de sua casa, buscando viver uma vida simples.

7 – O grande escritor estadunidense Mark Twain era fumante desde os oito anos de idade. Durante a vida adulta, consumia cerca de 40 charutos por dia. E eram charutos do tipo mais vagabundo possível, apelidados de “mata-rato”. Seus amigos faziam questão de levar seus próprios charutos quando o visitavam, com medo que ele oferecesse um dos seus.

8 – Consta que as últimas palavras de Oscar Wilde (autor de “O retrato de Dorian Gray”) antes de morrer de meningite em um quarto de hotel em Paris foram: “Meu papel de parede e eu estamos lutando um duelo mortal. Um de nós dois terá de sair daqui.”

9 – Há quem defenda que Franz Kafka, autor de “A metamorfose”, tenha inventado o capacete de segurança civil, quando trabalhava no Instituto de Seguros e Acidentes de Trabalho da Boêmia, apesar de não haver certeza se ele inventou mesmo o objeto ou só defendeu o seu uso generalizado.

10 – “O Hobbit”, obra do grande JRR Tolkien, foi proibida na Alemanha nazista depois que um oficial do governo alemão entrou em contato com o autor britânico em 1937 para saber se ele era judeu e recebeu a seguinte resposta: “Lamento dizer que não tenho ascenstrais pertencentes a este povo tão bem dotado”.
Há uma coincidência curiosa em um dos seus livros, observe esse trecho:


"Três anéis para os Reis Elfos sob este céu,
Sete para os Senhores Anões em seus rochosos corredores,
Nove para os Reis dos Homens fadados ao eterno sono,
Um para o Senhor do Escuro em seu escuro trono."

Se invertermos a ordem dos números correspondentes à quantidade de anéis, teremos 1, 9, 7 e 3, ou, se preferirem, 1973, ano da morte de Tolkien.



Fonte: Extraído da internet

terça-feira, 26 de junho de 2012

Sobre Contos de Fadas



No século 16, os contos de fada não eram brincadeira de criança. Sexo, violência e fome apimentavam as tramas inventadas por camponesas nas poucas horas de diversão.

Você já imaginou se o lenhador não aparecesse ao final da história para salvar
Chapeuzinho Vermelho e sua vovozinha?

Agora pior do que isso , E se a menina, antes de ser devorada pelo Lobo Mau, ainda fosse induzida por ele a beber o sangue da avó, além de tirar a roupa e deitar-se nua na cama? Você contaria tal historinha a seu filho? Os camponeses da França do século 16 contavam – e os detalhes violentos e libidinosos desta e de outras histórias que povoam o nosso imaginário infantil não param por aí. Se você nunca ouviu as versões apimentadas, foi por obra e graça de escritores como o francês Charles Perrault, os alemães Jacob e Wilhelm Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen, que entre o fim do século 17 e o início do século 19 pesquisaram, recolheram e adaptaram as histórias contadas por camponesas criadas em comunidades de forte tradição oral.

Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Branca de Neve, João e Maria, A Bela Adormecida e outros contos de fadas tão familiares foram passados de geração para geração por trabalhadores analfabetos, que se sentavam à noite em volta de fogueiras para contar histórias. Nestas reuniões, chamadas de veillées pelos franceses, as mulheres narravam seus casos enquanto fiavam e teciam, o que originou expressões como “tecer uma trama” e “costurar uma história”. Os homens consertavam suas ferramentas ou quebravam nozes. No universo dos camponeses franceses pré-Revolução, nos séculos 17 e 18, não havia tempo para descanso. Durante o Antigo Regime, diversão e trabalho misturavam-se, como na história da pobre Gata Borralheira.
 
Sem papas na língua, as contadoras de histórias caprichavam nos detalhes, digamos, escabrosos. Na versão original, A Bela Adormecida, por exemplo, foi violada por um anão durante o sono. Isso acontecia porque, naqueles tempos, essas não eram exatamente histórias infantis. Naquela época não havia distinção entre infância, adolescência e idade adulta. Esses contos eram galhofas, que serviam para unir a comunidade.
 
Tanta inspiração nascia do cotidiano: a segurança da casa e da aldeia opunha-se aos perigos da estrada e da floresta, como em Chapeuzinho Vermelho. A crueldade fazia parte do roteiro pois era pobreza e morte que se esperava do mundo no século 16. A fome, o maior mal daquele tempo, protagonizava muitas das narrativas, como em João e Maria, em que os pais abandonam as crianças na floresta por não ter como alimentá-los. No caso da história de João e Maria tem a parte da preocupação dos adultos com a fome que assolava a todos e das crianças que temiam ser abandonadas.


Tudo começa a mudar e os contos começam a ter nuances de contos de fadas com final feliz no final do século 18, quando se começa a fazer distinção entre a infância e a vida adulta. E é nesse momento da história que entraram em ação Perrault, os irmãos Grimm e, mais tarde, Andersen. Eles não foram os primeiros a passar para o papel as histórias dos camponeses, mas foram os mais bem-sucedidos em sua adaptação ao gosto da nobreza e das crianças. Perrault, por exemplo, incluiu comentários sobre os costumes e a moda das elites em suas versões para dar uma cara à nação francesa.

O que o escritor fez em seu Contos da Mamãe Gansa, de 1697, de certa forma foi o que os contadores faziam nas aldeias: adaptou um fio condutor comum a sua realidade, eliminando detalhes violentos ou de conteúdo sexual – e incluindo a “moral da história”. A adaptação ao gosto do contador, aliás, é uma marca que atravessa os tempos. 
 
 
 
Em uma história da China do século 9, por exemplo, uma moça chamada Yeh-Hsien é ajudada por um peixe mágico, que lhe dá chinelas de ouro para a festa da aldeia. Na volta para casa, ela perde uma das chinelas, que vai parar nas mãos do governante. No fim, o chefe local apaixona-se pelos pés pequenos de Yeh-Hsien, em consonância com os costumes chineses de enfaixar os pés das meninas para que não crescessem. As diferenças culturais estão claras, mas pode-se reconhecer as origens de Cinderela no conto.Quando uma história é narrada de forma oral, normalmente é adaptada a realidade do momento. É, quem conta um conto sempre aumenta um ponto, seja na China do século 9, na França do século 18 ou nos dias de hoje.

Esse post vai ficar enorme..rsrs, mas coloquei abaixo a histórias da Chapeuzinho Vermelho como eram contadas originariamente...e como ficou depois (essa última todos conhecem né?)mas se puder opinar, diria para não contar aos seus filhos a versão original.

“Chapeuzinho Vermelho”

Na França do século 18, Chapeuzinho Vermelho não usava um chapeuzinho vermelho. E o Lobo matava a vovó, enchia uma jarra com o seu sangue e fatiava sua carne. Quando a menina chegava, ele, já travestido, mandava que ela se servisse do vinho e da carne. Depois, pedia à menina para se deitar nua com ele. A cada peça de roupa que tirava, Chapeuzinho perguntava o que fazer, e o lobo respondia: “Jogue no fogo. Você não vai precisar mais”. E ela não perguntava dos olhos, orelhas ou nariz do algoz. Dizia, sim: “Ah, vovó, como você é peluda!”, ao que ele respondia: “É para me manter mais aquecida”. Citava ainda seus ombros largos e suas unhas compridas, em comentários sensuais, antes de dizer: “Ah, vovó! Que dentes grandes você tem!”. E a história terminava com o lobo devorando a garota. Sem caçador para salvá-la, sem final feliz e sem medo de mexer com tabus.

Na versão dos irmãos Grimm, do início do século 19, não tem banquete canibal, nem strip-tease ou mortes. Chapeuzinho, incitada pelo Lobo, desvia-se do caminho para colher flores. Enquanto isso, o lobo devora a vovozinha e veste suas roupas. Quando a gorota chega, faz as perguntas clássicas: Por que a senhora tem orelhas tão grandes?” É para te ouvir melhor”, responde o Lobo, e assim sucessivamente, passando pelos olhos, o nariz e as mãos, até a pergunta fatal: “Por que a senhora tem essa boca enorme? “É para te comer!”, diz o Lobo, devorando-a. Os Grimm incluíram na trama ainda a figura do caçador, que corta a barriga do Lobo e liberta a avó e a neta. Chapeuzinho então joga pedras na barriga do Lobo, que morre. E aprende a obedecer a mãe, a andar sempre no caminho certo e a não dar papo para lobos
 
*Texto tirado da internet
 
 
 
 

domingo, 24 de junho de 2012

O Manuscrito Voynich



Manuscrito Voynich é um misterioso livro ilustrado com um conteúdo incompreensível. Imagina-se que tenha sido escrito há aproximadamente 400 anos por um autor desconhecido que se utilizou de um sistema de escrita não identificado e uma linguagem ininteligível. É conhecido como "o livro que ninguém consegue ler".

Ao longo de sua existência registrada, o manuscrito Voynich tem sido objeto de intenso estudo por parte de muitos criptógrafos amadores e profissionais, incluindo alguns dos maiores decifradores norte-americanos e britânicos ao tempo da Segunda Guerra Mundial (todos os quais falharam em decifrar uma única palavra). Esta sucessão de falhas transformou o manuscrito Voynich num tema famoso da história da criptografia, mas também contribuiu para lhe atribuir a teoria de ser simplesmente um embuste muito bem tramado – uma sequência arbitrária de símbolos. A teoria hoje mais aceita é de que o manuscrito tenha sido criado como arte no século XVI como uma fraude.

O volume, escrito em pergaminho de vitelo, é relativamente pequeno: 16 cm de largura, 22 de altura, 4 de espessura. São 122 folhas, num total de 204 páginas. Estudos consideram que o original teria 272 páginas em 17 conjuntos de 16 páginas cada, outros falam em 116 folhas originais, tendo 1 se perdido.

Conforme datação por Carbono 14 feita pela Universidade do Arizona, o pergaminho data do início do século XV[1]; Conforme análise do “Mc.Crone Research Institut” a tinta é da mesma época, embora as cores dos desenhos sejam posteriores.

Acompanha o texto uma quantidade significativa de ilustrações em cores que representam uma ampla variedade de assuntos; os desenhos permitem que se perceba a natureza do manuscrito e foram usados como pontos de referência para os criptógrafos dividirem o livro em seções, conforme a natureza das ilustrações.

    Seção I (Fls. 1-66): denominada botânica, contém 113 desenhos de plantas desconhecidas.

  Seção II (Fls. 67-73): denominada astronômica ou astrológica, apresenta 25 diagramas que parecem se referir a estrelas. Aí podem ser identificados alguns signos zodiacais. Neste caso ainda fica difícil haver certezas acerca do que trata realmente a seção.

   Seção III (Fls. 75-86): denominada biológica, denominação que se deve exclusivamente à presença de muitas figuras femininas, frequentemente imersas até os joelhos em estranhos vasos comunicantes contendo um fluido escuro.

Logo após essa seção vem uma mesma folha repetida seis vezes, apresentando nove medalhões com imagens de estrelas ou figuras que podem parecer células, imagens radiais de pétalas e feixes de tubos.

    Seção IV (Fls. 87-102): denominada farmacológica - medicinal, por meio de imagens de ampolas e frascos de formas semelhantes às dos recipientes das farmácias antigas. Nessa seção há ainda desenhos de pequenas plantas e raízes, possivelmente ervas medicinais.

A última seção do manuscritto Voynich tem início na folha 103 e prossegue até o fim, sem que haja nessa seção final mais nenhuma imagem, exceto estrelinhas (ou pequenas flores) ao final de alguns parágrafos. Essas marcações fazem crer que se trata de algum tipo de índice.

O manuscrito Voynich deve sua denominação a Wilfrid Michael Voynich, um americano de ascendência polonesa, mercador de livros, que adquiriu o livro no colégio Jesuíta de Villa Mondragone, em Frascati, em 1912, através de padre jesuíta Giuseppe (Joseph) Strickland (1864-1915). Os Jesuítas precisavam de fundos para restaurar a vila e venderam a Voynich 30 volumes da sua biblioteca, que era formada por volumes do Colégio Romano que tinham sido transportados ao colégio de Mondragone junto com a biblioteca geral dos Jesuítas, para evitar sua expropriação pelo novo Reino da Itália. Entre esses livros estava o misterioso manuscrito.


Recentemente foi levantada a hipótese que buscava entender o motivo da dificuldade para o texto ser decifrado. Gordon Rugg, em julho de 2004, individualizou um método que poderia ter sido seguido pelos autores hipotéticos para produzir “ruídos casuais” em forma de sílabas e de palavras. Esse método, realizável mesmo com os recursos de 1600, explicaria essa repetição de sílabas e de palavras, a essência básica típica da escrita casual e tornaria verossímil a hipótese de o texto ser um falso trabalho renascentista criado como arte para enganar qualquer estudioso ou soberano.

O manuscrito foi utilizado como elemento literário, como pelo escritor britânico Colin Wilson em um conto inspirado em H. P. Lovecraft, O retorno dos Lloigor, como pelo escritor fantástico Valerio Evangelisti que na sua “Trilogia de Nostradamus, assemelha o Voynich a um Arbor Mirabilis e dele faz um texto esotérico no centro de uma trama complexa que se passa através da história francesa do século XVI.[3].

No romance de terror Codex, de Roberto Salvidio (2008)[4], vê-se uma hipotética decifração do manuscrito Voynich..

O Manuscrito é também protagonista do romance “O Manuscrito de Deus” de Michael Cordy.[5] no qual o manuscrito é parcialmente decifrado por uma docente da Universidade de Yale, sendo que se tratava de um mapa, instruções para encontrar o Jardim do Éden.



Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 21 de junho de 2012

quinta-feira, 7 de junho de 2012

domingo, 20 de maio de 2012

O que devemos fazer?

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7v3RsAewxZ3UAcVdjH93sB3DV6W_6kbmdFfEqix8rUFMl5Yb35aMp4XLdyiPpW85QFXH-zQt4VQsOKiukWLnBPHy5M7DlR0kCrWO3sLbhWsxsZdRPNOILMz3krnqVwni_a-lsTPL0IX9D/s1600/BertrandRussell.jpg 

"Queremos os erguer sobre os próprios pés e olhar com justeza e honestidade para o mundo: seus aspectos bons e aspectos maus, suas belezas, suas feiuras; ver o mundo como ele é e não ter medo dele; conquistar o mundo com inteligência, e não simplesmente subjugados como escravos pelo terror que emana dele (...).

(...) Quando ouvimos pessoas nas igrejas se rebaixando e dizendo que são pecadoras miseráveis e tudo o mais, isso me parece algo desprezível e indigno de seres humanos que respeitem a si mesmos. É necessário nos erguermos e olhar para o mundo com franqueza, de frente.

Precisamos fazer com que o mundo seja o melhor possível (...) Um mundo bom precisa de conhecimento, gentileza e coragem; não precisa de anseios pesarosos em pelo passado do agrilhoamento do livre pensar a palavras proferidas há muito tempo por homens ignorantes. Precisa de pespectivas desprovidas de medo e de liberdade para a inteligência. Precisa de esperança para o futuro, e não de um retrocesso para o passado que já morreu, que, acreditamos, será enormemente superado no futuro que a nossa inteligência é capaz de criar."

Trecho de "Por que não sou Cristão" de Bertrand Russell






terça-feira, 1 de maio de 2012

Woody Allen em mais um filme


Há alguns dias estreiou na Europa (mais precisamente na Itália, se muito não me engano) o novo filme de Woody Allen. Aqui no Brasil o filme chega com o título de Para Roma com Amor.

Infelizmente as críticas na Itália não foram muito boas. Segundo alguns jornais anunciaram (o El Mundo, por exemplo) que os críticos acharam o filme o pior de todos já feitos, simples, medíocre, e repleto de alguns lugares e costumes italianos. O filme está previsto para chegar ao Brasil no dia 1º de Junho. Apesar disso, estou ansioso para assistir!

     Se me permitem duas observações pessoais:

1°) É difícil manter o ritmo de um filme por mês, logo é mais do que previsível que a qualidade dos mesmos não seja lá essas coisas.

2°) Quem sem lembra daquele filme do James Bond, com Sean Connery, From Russia with Love? E quem mais percebeu a semelhança dos títulos? "From Russia with Love" e "To Rome with Love"? Maldade minha ou faltou uma certa criatividade de Woody até na escolha do título do filme? Maldade minha, já que o enredo do filme nada tem a ver com espionagens e nada do tipo.

Vejam o trailer do filme:


domingo, 29 de abril de 2012

O Clube do Filme


O livro recomendado dessa vez é o Clube do Filme, de David Gilmour. Uma história bem simples, mas que consegue facilmente prender o leitor às páginas (expressão bem conhecida, mas foi o que aconteceu comigo.) - além ser ser curtinha, 230 págs.

Um pai vendo seu filho levar a pior nos estudos e odiar sua escola resolve propor um acordo ao filho: ele poderia sair da escola, não precisaria trabalhar nem pagar aluguel, desde que se comprometesse em assistir a três filmes por semana com seu pai. Uma proposta curiosa, mas interessante. Isso, é claro, não impediu de passar pela cabeça do pai, todos os dias, se isso seria realmente uma boa idéia. Sem falar que o próprio David (o pai) estava desempregado e passando sérias dificuldades financeiras.

No desenrolar do livro me dei conta de várias curiosidades, tais como:

- Truman Capote não aprovou a escolha de Andreuy Hepburn para o papel principal de Bonequinha de Luxo., adaptação de seu livro para o cinema.

- Marlon Brando foi cogitado para o papel do "Padre Merrin" em O Exorcista, porém Friedkin,o diretor, recusou, alegando que Brando poderia "ofuscar" o brilho do diretor no filme, puxando para si todo o possível sucesso da obra;


- Stephen King não gostou muit oda adaptação de O Iluminado para o cinema. Stephen King achava que Stanley Kubrick não entendia nada de horror;


- O filme Showgirls é considerado, até hoje, pela crítica como o pior filme da história do cinema.

Isso é só para se ter uma noção, as curiosidades continuam, mas é claro que não pretendo estragar mais o livro contando tudo, não pretendo fazer isso com o leitor.

É um excelente livro para os fãs de cinema. Nostalgia do cinema.

E no meio disso tudo, ainda nos deparamos com a dificuldade de um pai em criar um filho adolescente (decepções amorosas, "más amizades", educação e até uma breve experiência com drogas).

Fica a dica de leitura.

David, com seu filho Jesse.

 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Filmes em 8 bits

Fuçando pela internet, achei uma interesante coletânea de imagens de uma série de filmes atuais (outros nem tanto), todos em 8 BITS.













domingo, 22 de abril de 2012

sábado, 21 de abril de 2012

Estou voltando....

O Psicodelicus passou um tempo fora do ar. Seu criador esteve um pouco distante de seus deveres de "blogueiro" devido a vários acontecimentos (mudança de emprego, final de semestre na faculdade, processo para conseguir a carteira de motorista, etc.).
 
 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Bule Voador de Russell

Bertrand Russell
O Bule de Chá de Russell, eventualmente chamado de Bule Celestial, é uma analogia criada pelo filósofo Bertrand Russel (1872–1970) que tem por finalidade mostrar que a dificuldade de desmentir uma hipótese não torna esta verdadeira, e que não compete a quem duvida desmenti-la, mas quem acredita nela é que deve provar sua veracidade. Num artigo chamado "Existe um Deus?", Russell escreveu:

"Muitos indivíduos ortodoxos dão a entender que é papel dos céticos refutar os dogmas apresentados – em vez dos dogmáticos terem de prová-los. Essa ideia, obviamente, é um erro.

De minha parte, poderia sugerir que entre a Terra e Marte há um pote de chá de porcelana girando em torno do Sol em uma órbita elíptica, e ninguém seria capaz de refutar minha asserção, tendo em vista que teria o cuidado de acrescentar que o pote de chá é pequeno demais para ser observado mesmo pelos nossos telescópios mais poderosos. Mas se afirmasse que, devido à minha asserção não poder ser refutada, seria uma presunção intolerável da razão humana duvidar dela, com razão pensariam que estou falando uma tolice.

Entretanto, se a existência de tal pote de chá fosse afirmada em livros antigos, ensinada como a verdade sagrada todo domingo e instilada nas mentes das crianças na escola, a hesitação de crer em sua existência seria sinal de excentricidade e levaria o cético às atenções de um psiquiatra, numa época esclarecida, ou às atenções de um inquisidor, numa época passada."

Representação do "Bule Voador"
 
Richard Dawkins
Em seus livros: Deus, um delírio e o Capelão do Diabo, Richard Dawkins usa o bule de chá como uma analogia de um argumento contra o que ele chamou de "conciliação agnóstica". Se a ciência não tem nenhuma maneira de estabelecer a existência ou a não-existência de Deus, acreditar ou não acreditar é uma questão de gosto para o conciliador agnóstico.

Então, acreditar ou não acreditar merece o mesmo respeito. Dawkins apresenta o bule de chá como uma redução ao absurdo dessa posição: se agnosticismo respeita igualmente a crença e a não crença num ser supremo, então deve respeitar igualmente a crença no bule de chá celestial, já que a existência do bule é cientificamente tão plausível quanto a existência de um ser supremo. 

Fonte: Wikipédia

sábado, 18 de fevereiro de 2012

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Meu Nordeste!



"Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste! Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país? Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz? 

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano. Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura… Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner… E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melodias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…

Ah! Nordestinos…
Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo? 

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar. 

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!

Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. 

Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”

Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos"

Autor desconhecido

sábado, 14 de janeiro de 2012

Scott Fitzgerald - Biografia

Fitzgerald é considerado um dos maiores escritores americanos do século XX. Suas histórias, reunidas sob o título Contos da Era do Jazz, refletiam o estado de espírito da época. Foi um dos escritores da chamada "geração perdida" da literatura americana.

Francis Scott Key Fitzgerald nasceu em Saint Paul, Minnesota, nos Estados Unidos, em 24 de setembro de 1896. Oriundo de família católica irlandesa, ingressou na Universidade de Princeton, mas não chegou a se formar. Durante a primeira guerra mundial, alistou-se como voluntário. Começou a carreira literária em 1920, com This Side of Paradise (Este Lado do Paraíso), romance que lhe deu grande popularidade e lhe abriu espaço em publicações de grande prestígio, como a Scribner's e o The Saturday Evening Post. Seu segundo romance, The Beautiful and Damned (Os Belos e Malditos), foi publicado em 1922.

Com a esposa, Zelda Sayre, que introduziria um componente trágico na vida do escritor (em 1930 foi internada num hospício), Fitzgerald mudou-se para a França, onde concluiu o terceiro e o mais célebre de seus romances, The Great Gatsby (1925; O Grande Gatsby). Essa obra, uma das mais representativas do romance americano, descreve a vida em alta sociedade com uma aguda reflexão crítica. Em 1934 publicou Tender is the Night (Suave é a Noite), romance pungente que o autor considerava sua melhor obra.

Com a saúde já abalada pelo alcoolismo, Fitzgerald mudou-se então para Hollywood, onde trabalhou como roteirista cinematográfico. Em 1939 começou a escrever seu último romance, The Last Tycoon (O Último Magnata), publicado postumamente em 1941. A obra era sua última tentativa de retratar a personalidade de um grande artífice do "sonho americano".

Fonte: Wikipédia

domingo, 8 de janeiro de 2012

sábado, 7 de janeiro de 2012

O Cinema de brinquedo

Encontrei essa semana na internet uma série de imagens de filmes em versão LEGO (todo mundo sabe o que é LEGO, não é preciso explicar).

Segue abaixo algumas imagens, tente adivinhar quais filmes! (Não é difícil...)










sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

E os problemas do mundo?


 
"As pessoas sabem que os problemas do mundo estão ai, e o quê se faz para resolvê-los?"
 
José Saramago