domingo, 27 de julho de 2014

A Ostra e a pérola


Ostra feliz não faz pérola.
Uma ostra, pra fazer pérola, precisa ter um grão de areia dentro dela.
Um grão de areia faz a ostra sofrer.
E a ostra faz a pérola pra deixar de sofrer.

- Rubem Alves.

sábado, 26 de julho de 2014

A Noite dos Mortos Vivos



"Pense em todas as pessoas que já viveram e morreram e que nunca mais verão as árvores, a grama ou o sol.

Tudo parece tão breve, tão... inútil, não é? Viver um pouquinho e depois morrer? Tudo parece resultar em nada.

Ainda sim, de certa forma, é fácil invejar os mortos. Eles estão além da vida, além da morte.

Têm sorte de estarem mortos, de terem feito as pazes com a morte e não precisarem mais viver. Então debaixo da terra, alheios ao medo de morrer.

Não precisam mais viver, nem morrer, nem sentir dor, nem conquistar nada. Ou saber qual é o próximo passo, e nem se perguntar como seria enfrentar a morte.

Porque a vida parece ao mesmo tempo tão feia, bonita, triste e importante quando estamos vivos? E tão banal quando chegamos ao fim?

A chama da vida arde por um tempo e depois se apaga. As sepulturas aguardam pacientemente a hora de serem ocupadas. A morte é o fim de toda vida. Quando sopra a brisa alegre de uma nova vida, ela não sabe e nem se importa com a antiga vida, e quando chega a hora, morre também.

Viver é se remexer constantemente em um túmulo. As coisas vivem e morrem. As vezes vivem bem, e as vezes vivem mal, mas sempre vivem. E a morte é aquilo que reduz todas as coisas ao menor denominador comum.

Por que será que as pessoas têm medo de morrer?

Não é pela dor. Não é sempre pelo menos. A morte pode ser instantânea e quase indolor. A morte em si é um fim para toda dor. Então porque as pessoas têm medo de morrer? Que coisas poderiam aprender com os mortos se eles encontrassem um modo de voltar para nós, de voltar dos mortos?

Seriam nossos amigos? Ou os nossos inimigos?

Saberíamos lidar com eles? Nós... que nunca superamos o medo de encarar a morte."

- Texto extraído do livro 'Night of the Living Dead', by John Russo.


sexta-feira, 4 de julho de 2014

A coisa mais linda do mundo


"Esse filme é um curta metragem que ganhou vários prêmios e se chama The Most Beautiful Thing, dirigido e criado por Cameron Covell. Fala sobre amor, acessibilidade e sobre o que é a coisa mais linda do mundo e como se manifesta."

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Ian Fleming (1908 - 1964)


     Ian Lancaster Fleming (Londres, 28 de maio de 1908 — Caterbury, 12 de agosto de 1964) foi um oficial da Inteligênica Naval do Reino Unido, jornalista e escritor britânico, mais conhecido por seus romances de espionagem da série James Bond, e por ter criado este famoso personagem.

     Fleming nasceu em uma família rica: seu pai era um membro do parlamento de Henley de 1910 até sua morte em 1917 na Frente Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial. Educado no Eton College, na Real Academia Militar de Sandhurst e nas universidades de Munique e Genebra, Fleming teve vários empregos antes de começar a escrever.


     Enquanto trabalhava na Inteligência Naval Britânica durante a Segunda Guerra Mundial, Fleming foi envolvido em diversas operações. Seu serviço na guerra e sua carreira como jornalista lhe deram base e conhecimentos para escrever doze romances de Bond e dois livros de contos. As histórias de Bond estão entre os livros mais vendidos de todos os tempos, com mais de 100 milhões de cópias vendidas mundialmente.

     Fleming fumava e bebia muito, e sofria de doença do coração; ele morreu em 1964, aos 56 anos, de um ataque cardíaco. Dois de seus livros de Bond foram publicados postumamente, e desde então outros cinco autores produziram romances com o personagem. A criação de Fleming já apareceu em vinte e cinco filmes, tendo sido interpretado por oito atores em um período de 50 anos.

     Após a morte de Fleming, seus editores literários periodicamente contrararam outros autores para continuar os romances de James Bond. Durante o período entre 1957 e 1964, Fleming trabalhou intermitentemente com o escritor Geoffrey Jenkins em uma ideia de história para Bond. Depois da morte de Fleming, Jenkins recebeu um pedido da Glidrose Productions para escrever um romance de Bond, Per Fince Ounce, que nunca foi publicado. 



     Durante sua vida, Fleming vendeu mais de trinta milhões de livros; o dobro desse número foi vendido apenas nos dois anos seguintes após sua morte. Em 2008, o The Times o colocou na décima-quarta posição em sua lista dos "50 Maiores Escritores Britânicos desde 1945". Em 2002, a Ian Fleming Publications anunciou o lançamento do prêmio CWA Ian Fleming Steel Dagger, entregue pela Crime Writers' Association para o melhor romance de espionagem, aventura ou suspense publicado no Reino Unido.

     A série de filmes de Bond produzidos pela EON Productions, que começou em 1962 com Dr. No, continuou após a morte de Fleming. Junto com outros dois filmes independentes, a EON já produziu vinte e três filmes com o personagem, com o último, Skyfall, sendo lançado em novembro de 2012.183 A série da EON Productions já arrecadou Harry Potter.

    A rede de televisão canadense CBC exibiu um especial chamado "Explorations", gravado diretamente da GoldenEye, sua casa na Jamaica, onde o autor defendeu o sexo e a violência em seus livros, debateu como suas próprias experiências ajudaram a moldar o personagem que o tornou famoso, e o motivo pelo qual o chá levou a queda do império britânico. 



     A entrevista, conduzida por Munro Scott e que foi ao ar pela primeira vez no dia 17 de Agosto de 1964, faz parte de um dos extras do DVD do filme "Moscou Contra 007".

     A influência de Bond no cinema e na literatura é evidente em filmes e livros diversos. Em 2011, Fleming se tornou o primeiro escritor de língua inglesa a ter um aeroporto internacional nomeado em sua homenagem. O Aeroporto Internacional Ian Fleming, em Boscobel, Jamaica, foi oficialmente inaugurado em 12 de janeiro de 2011 pelo Primeiro-Ministro da Jamaica Bruce Golding e pela sobrinha de Fleming, Lucy.

O primeiro livro estrelado por James Bond foi Cassino Royale, lançado em 1953. Então, todo ano, Ian Fleming ia para sua casa na Jamaica, chamada GoldenEye, para escrever um novo livro, até sua morte em 1964. Após sua morte, seus herdeiros publicaram duas obras: The Man with the Golden Gun e Octopussy and The Living Daylights (livro de contos). As obras foram publicadas em 1965 e 1966, respectivamente.


  • Casino Royale (1953)
  • Viva e Deixe Morrer / Live and Let Die (1954)
  • Moonraker (1955)
  • Os Diamantes são Eternos / Diamonds Are Forever (1956)
  • Moscou contra 007 / From Russia, with Love (1957)
  • 007 contra o Satânico Dr. No / Dr. No (1958)
  • Goldfinger (1959)
  • Apenas para os Seus Olhos / For Your Eyes Only (1960)
  • Chantagem Atômica / Thunderball (1961)
  • O espião que me Amava / The Spy Who Loved (1962)
  • A serviço de Sua Majestade / On Her Majest's Secret Service (1963)
  • Só se Vive Duas Vezes / You Only Live Twice (1964)
  • O Homem da Pistola de Ouro / The Man with the Golden Gun (1965)
  • Octopussy and The Living Daylights - Livro de Contos (1966)
Fonte: Wikipédia